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sábado, 22 de janeiro de 2022

Dois anos se passaram...

                            Dois anos se passaram. No litoral sem ir para o Rio Grande do Sul, minha amada querência. A pandemia impediu de viajar e se contagiar com esse vírus letal e preocupante.  
                        De  fevereiro à 30 de junho de 2020, fiquei sozinha na casa de praia. Estes meses foram preocupantes. Início da pandemia:  a mídia assuntando muito.  As compras nos supermercado, saídas para atividades essenciais como Bancos, fruteiras, farmácias,  com todos os cuidados possíveis.  As pessoas no nosso lado, eram vistas como possíveis portadores da doença. Ao retornar dos supermercados, tudo era lavado antes de guardar.  Muitos cuidados, hoje sabemos, exagerados.  
                     Víamos pessoas amigas sendo hospitalizadas, entubadas, partindo.
 Muitas pessoas idosas com comorbidades , histórico de doenças crônicas, se contagiadas, sem retorno  Hospitais lotados, sistemas de saúde sem condições de atender a demanda.
  O medo tomando conta de todos.  
                    Em vinte e nove de  junho de 2020, para o meu aniversário, recebi a visita de meu filho mais novo, que tinha a pouco sido transferido de Passo Fundo,  para o  TRF4, em Porto Alegre, Veio para uma visita de três dias, foi ficando, a pandemia aumentando, permaneceu aqui até a presente data, me fazendo companhia.   Ocorre que a Justiça Federal, como a maioria. dos serviços públicos, optou pelo trabalho home office, oportunizando a permanência dele comigo, no litoral.
                   Quando pensamos que, com as vacinas, o vírus havia sido dominado, novas variantes foram surgindo, segunda dose da vacina sendo aplicada, hoje já com a nova variante ômicron,  chamamento para a dose de reforço.  Até as crianças estão sendo vacinadas.
                  As aglomerações de final de ano, a imprudência da população, cansada de ficar em casa, eclodiu a nova onda, mais contagiante, menos agre3ssiva, mas preocupante.
Foram dois anos e um mês já, em que muita coisa mudou em nossas vidas. Aprendemos a conviver com simplicidade, humildade, orar com mais fé e devoção.   Muitos hábitos foram modificados.  O retorno aos valores adquiridos na infância, famílias mais unidas, a espiritualidade valorizada,  
                 Aguardamos o fim desta nova onda, para retomarmos nossa vida normal, sem preocupações e medos . Todavia, os cuidados não serão eliminados, pois esse vírus tornar-se-á com o passar do tempo, como o da gripe.   As pessoas se dando conta de que,  o que se adquiriu neste longo período, não será eliminado, mas conservado, se quisermos sobreviver.

                               (Luiza Menin Manfredi)
                               Barra Velha, SC , aos 22/01/2022

(Inaugurando meu novo notebook)