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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Final de ano chegando, crises econômicas e sociais no País.

                           
                              Outubro chegando ao final
                              O ano passando depressa
                              Primavera que ainda não vi
                              Intempéries causando estragos
                              País parado em meio a corrupção
                              Se olharmos poucos ficam fora
                              De toda essa bandalheira...
                              Prendem um, este denuncia outro
                              Economia indo ao brejo
                              Quantos não conseguem o básico
                              Para a família alimentar....
                              Desemprego, salários parcelados...
                              Insegurança e violência causando medo
                              Ninguém mais segura esse país
                              Que seria rico se bem administrado
                              Na politica, jogo de interesses pessoais
                              Povo faminto tentando sobreviver
                              Agora, se PEC for aprovada no Senado
                              Teremos 20 anos de marcar passo
                              Dizem: para o Brasil sair da crise....
                              Mas como tudo muda nesse enredo
                              Tudo é efêmero a cada gestão
                              A dúvida assalta os brasileiros
                              Outros grupos assumem, mais mudanças
                              O crime avança deixando estragos
                              Crises econômicas e sociais
                              Educação no caos, saúde em crise
                              Resultantes das más administrações
                              Que gastaram sem planejamento
                               Vamos andando, prá ver onde chegaremos...

                                     Luiza
                                     Publicado no Recanto das Letras
                                     30/10/2016

                           
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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Felicidade Plena.



Longe vai o tempo que nos conhecemos
Ainda assim, até hoje, nos queremos
No nosso barco, em idílio permanecemos

Somos um casal, dos outros, nada diferente
A vida, levamos devagar, paulatinamente
Fizemos dos nossos filhos apenas gente

Hoje estamos em plena terceira idade
Passamos por tantas e tantas adversidades
Contudo nada embotou nossa felicidade


P. S. Uma referência a 38 anos de casados (eu e minha esposa), com um casal de filhos criados, casados e no mundo arrolados.
Aleixenko
Enviado por Aleixenko em 06/10/2016
Código do texto: T5782947
Classificação de conteúdo: seguro 
  Editado e Publicado no Recanto das Letras.

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Céu, gaivotas e poesia.


Contente de me dar como as gaivotas
bebo o outono e a tarde arrefecida. 
Perfeito o céu,perfeito o mar, e este amor
por mais que digam é perfeito como a vida.
Tenho tristezas como toda a gente.
E como toda a gente quero alegria.
Mas hoje sou de um céu que tem gaivotas,
leve o diabo esta morte dia a dia.

                  Eugénio de Andrade

                 Imagem da web

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Experiências de vida.

 Partilhando esse artigo, de um colega do Recanto das Letras.

Experiências de vida

Aprendi que a vida é uma imensa canção. Para uns, alegre, para outros, triste, no ritmo ou fora do compasso, a vida segue o rumo que escolhemos para ela. Pois eu também sou compositor e, para se escrever uma canção, especialmente se for uma partitura, é preciso cumprir dezenas de regras. As regras estão por todas as partes, aonde vamos, desde a Maternidade até a Capela da despedida final, as regras existem para modelar a nossa vida.

A Escola ensina as regras de gramática, conjugação verbal, de composição de textos, de vivência social. A Igreja ensina as regras da religião, fraternidades, vida em grupo e de comunidades. A Família ensina as regras da convivência familiar, amizades, casal, filhos, partilha de bens etc... a internet ensina as regras de compartilhamento. O comércio ensina as regas de compra e venda. Hospitais, Instituições de saúde determinam as regras da medicina. Corporações, Empresas, cada um com suas regras. Instituições financeiras determinam as regras de finanças, e a Polícia, as regras de segurança.

Afinal, a vida está cercada de regras, de leis, as quais se constituem em parâmetros que nos impõem limites. Regras de comportamento, de etiquetas, de higiene, limpeza, alimentação, trânsito, fila, necessidades fisiológicas; tudo são regras. Tantas regras fizeram o povo se entediar. Hoje, quando se fala em regras de gramática, muitos ficam assustados. Mas, pensando bem, as regras são indesejáveis, mas não vivemos sem elas.

"A vida é uma bola girando no espaço..." disse alguém alheio ao meu conhecimento. Se a vida é uma bola, ela vai para onde a gravidade lhe favorece. Por isso existem as regras. Para evitar que a vida ande por aí sem rumo e sem direção. Se a vida é uma bola, ela vai estar sempre girando, mas se dermos uma forma a ela, poderemos torná-la estável, prazerosa e muito versátil. As regras são necessárias para estabelecer limites e dar sentido à existência.

Estas palavras me trazem à memória o saudoso Tião Carreiro, uma lenda do nosso Brasil Caboclo.

"Ai pra aprender cantar de viola primeiro estudo que eu tive.
Aprendi com um violeiro velho que fazia moda impossível.
Pois eu sou um violeiro novo, mas também quero ser terrível.
Faço moda de gente boa e de algum incorrigível.
Toda moda que eu invento cumpro régua prumo e nível.
Ai, pensando bem um violeiro, com prazer no mundo vive! ai, ai, ai".
Padecimento: interpretes: Tião Carreiro e Pardinho

Parece meio sem sentido, mas essa música é um exemplo do aprendizado prático onde prevalece o talento, o dom, a criatividade que são transformados em experiências de vida.
Hanilton Di Souza
Enviado por Hanilton Di Souza em 20/10/2016
Código do texto: T5797556
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