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sábado, 4 de novembro de 2023

Panela de pressão

     * Publicando o texto do Escritor do Recanto das Letras, Gilberto Lima, onde descreve a realidade de nossos dias, com o desequilibrio do meio-ambiente.

                  

PANELA DE PRESSÃO.

No final da década de setenta um cientista inglês chamado James Hansen, desconhecido dos meios acadêmicos e da mídia internacional, afirmou categoricamente que se a humanidade não reduzisse drasticamente a poluição emitida pelos veículos com motores movidos a combustível fósseis e pelas chaminés das grandes indústrias; não zerasse o desmatamento e as queimadas; em cem anos no máximo, a temperatura da terra subiria de um grau e meio a três graus, alterando o equilíbrio do meio ambiente, e podendo inviabilizar a vida no planeta.

As águas dos oceanos iria se aquecer lançando toneladas de vapor na atmosfera, provocando enchentes e tempestades avassaladoras.

Haveria o derretimento acelerado das calotas polares, com isso aumentando o nível dos mares e muitas cidades litorânea desapareceria.

Com o desequilíbrio ambiental as regiões desérticas se multiplicaria destruindo gigantescas áreas agricultáveis, reduzindo a produção de alimentos exenciais, provocando um surto indescritível de miséria e fome.

Dr James foi ridicularizado por seus pares, por muitos governos e pela grande mídia, alegando que ele buscava notoriedade a custas do pânico social.

Infelizmente estava certo em seus estudos e previsões. Errou apenas na data.

Bastaram apena cinquenta anos para alcançarmos um grau e meio no termômetro de farinaite e embora assustador, se não fizermos nada

poderemos quebrar esse triste recorde em apenas cinco anos , segundo a NASA e outras gigantes da inteligência artificial, pode atingir em algumas regiões do planeta os inimagináveis setenta graus,o que inviabilizaria nessas área qualquer tipo de vida .

O que já está feito está feito, é irreversível, mas podemos manter o planeta assim ainda nesse nível com períodos de desastres esporádicos mas habitável Mas para isso teríamos que erradicar o uso de petróleo e seus derivados poluentes Zerar o desmatamento, reflorestar urgentemente as áreas degradadas, aumentar para sessenta metros as matas caliares, que hoje é de quinze. E utilizar pata reflorestamento os espaços de domínio das rodovias. Tudo isso urgentemente e em âmbito mundial.

Temos tecnologia para mudar a sorte do nosso planeta. Só precisamos derrotar a ganância e o desamor. Já temos motores elétricos. Temos tambem muitas usina solares, cujo sistema cresce em grande expansão. Tempos usinas heolica e áreas propícias para ampliar por milhares. Já existe protótipo de motores movidos a água. Em estudo carro elétrico auto suficiente, com alternador alimentado por uma bateria e que ao mesmo tempo fornece carga para a bateria que faz mover o veículo, sem nunca precisar abastecer e produz zero de poluição ou ruído.

Temos cinco anos para acordar os governantes e ricos do planeta. Estamos em rota de colisão com o Apocalipse, se não dermos os passos necessários para preservar a vida do nosso planetinha azul estaremos preservando os Carrapatos e matando a Vaca.

Apucarana, 03 de Novembro de 2023.

Gilberto Lima.

Gilberto F Lima

                                  Luiza Menin Manfredi.

domingo, 5 de fevereiro de 2023

Um entardecer inesquecível - Crônica.



Fotos grátis de Lua

 

           Tarde de temperatura muito alta. Saímos para apreciar o por do sol, numa das praias pequenas, mais lindas aqui do litoral norte de Santa Catarina, distante uns três quilômetros de casa. Dia dois, data comemorativa à N. Sra. dos Navegantes, caiu num dia de semana, logo, as comemorações são feitas hoje no sábado e domingo. Nesta praia, tem uma capela junto ao mar, com a imagem da Santa.

          Até antes da pandemia, íamos ao Costão, aqui pertinho, apreciar a passagem dos barcos , onde suntuosamente se destacava aquele que transportava a imagem, decorado. Dezenas de barcos saiam do centro da cidade, até a praia do Grant, onde fomos hoje, prestar nossa homenagem e fazer uma oração.

           Lá chegando, ( levei o chimarrão). sentamos para apreciar o maravilhoso entardecer. A tarde ia chegando ao final, pessoas caminhando nas águas cálidas do mar. Tardinha de mar calmo, uma exceção nesses dias com pancadas de chuvas intensas.   Lá estava um grupo de pessoas, vestidas de branco, as mulheres com saias rodadas, parecendo baianas. Outras foram chegando , juntando-se ao grupo. Prepararam um lindo espaço, com muitas rosas brancas, afim de homenagear Yemanjá, a rainha das águas. Com batuque, cantos e passos cadenciados, iniciou a comemoração. Um barco pequeno, com rosas brancas , aguardando o momento de lançá-lo nas águas, estava sendo preparado. O grupo, dançava e cantava. Visualizamos um belo espetáculo de Umbanda. A lua cheia , tornou o momento, deslumbrante, a beleza do anoitecer, as cálidas águas, a fé à N. Sra. dos Navegantes, com a capela enfeitada e a homenagem à Yemanjá.

         Foi um final de tarde, que saímos sem planejar, e nos surpreendeu pela beleza. As chuvas estão castigando as praias, deixando-as ruins para banhos de mar.

         Lamentavelmente, uma chuva repentina e forte, nos fez sair correr  para o carro e vir para casa. Meu netinho , saindo em disparada, esqueceu os chinelos, pegou a cadeira e correu para o carro, só percebendo quando chegamos.  Meu  filho retornou ao local e os encontrou no mesmo local, um fato pitoresco.

         Que a rainha do mar, abençoe os pescadores e a todos nós, que somos navegantes do mar da vida.

         Um feliz e abençoado domingo à todos (as).

 

                       (Luiza Menin Manfredi)

 

lumah