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sábado, 28 de dezembro de 2013

Ouvir Estrelas...


Ora ( direis ) ouvir estrelas!
Certo, perdeste o senso!
E eu vos direi, no entanto...
Que, para ouví-las,
muitas vezes desperto
E abro as janelas, pálido de espanto

E conversamos toda a noite,
enquanto a Via-Láctea, como um pálio aberto,
Cintila.
E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas?
Que sentido tem o que dizem,
quando estão contigo? "

E eu vos direi:
"Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e e de entender estrelas

Olavo Bilac


quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

DEGRAUS DO TEMPO ...

Bela poesia marcando a virada de ano, do Poeta, amigo de Facebook.

DEGRAUS DO TEMPO...

2013,
quem diria,
já estás indo embora...
Eu lembro quando tu chegou,
esperado,
ovacionado,
festejado
e recém começavas a existir.
Bastou que se formasse
a tua primeira célula temporal
para que estourassem fogos
em tua homenagem.
Isso é o que eu chamo
de já nascer famoso...
E agora que te vais
para nunca mais voltar,
o que será que dirão de ti?
Lembrarão?
Agradecerão por algum
pedido que atendestes?
Ou será que fostes um ano
sem brilho,
sem história,
que passou simplesmente
porque tinha que passar...
Sei lá,
o que na realidade eu sei
é que estive contigo,
exatamente pelo tempo
da tua passagem;
sei também,
que levas de mim um pedaço,
como tantos outros já levaram
para a eternidade.
Em troca,
te somas a mim
como mais 365 degraus
que subi na escada da evolução.
Vai com Deus velho ano...
Quando cruzares
com esse menino que se forma
e chega na carruagem do tempo,
se der tempo,
recomenda-lhe paz e amor
e que não se iluda,
com os fogos que pipocarão
na sua chegada.
Diga-lhe que olhe para a humanidade
como um todo
e tente recolocá-la
no caminho para Deus.
Adeus Ano Velho!
Bem vindo Ano Novo!
Deus queira que eu possa
falar bem de ti 2014,
ao fim dos teus
outros tantos degraus...!

(Poema de 2011, adaptado para 2013)

Rui E L Tavares

Dezembro 2013



sábado, 21 de dezembro de 2013

CRÔNICA DE NATAL: " O BOM DE SER CRIANÇA"


Acordo cedo e saio a caminhar pela casa. Entro na sala de estar, que ainda tem os destroços da festa. Papel de embrulho descartado, restos da algazarra que fizemos abrindo os presentes na noite anterior. Os cheiros da festa também ainda estão no ar. Bebida, peru assado.

Lembro que os presentes também tinham cheiro. Bola de futebol nova, por exemplo. As bolas eram de couro mesmo, com a cor natural e o cheiro do couro, e com cadarço. Você não sabia se já saía chutando a bola ou se guardava aquela preciosidade à salvo de chutes e arranhões, só para cheirar.
Lembro que no mesmo Natal em que ganhei minha primeira bola de tamanho oficial ganhei outro presente: um kit com uma estrela de xerife, um revólver, um cinturão de caubói com coldre e um cilindro cheio de fitas de espoletas. Colocava-se uma fita de espoletas no revólver e acionava-se o gatilho, fazendo estourar as espoletas. Outro cheiro inesquecível do Natal, o de espoleta recém-deflagrada. Sem saber escolher entre um presente e outro, eu afivelei o cinturão (com babados no coldre) em torno do corpo franzino e saí abraçado com a bola e dando tiros, iniciando uma carreira inédita de jogador de futebol caubói, até a mãe ordenarque parasse porque ninguém conseguia conversar na sala. E foi nesse Natal que conheci o Papai Noel.
Tinham anunciado que naquele ano receberíamos o Papai Noel em casa.

Ele não deixaria apenas os nossos presentes, misteriosamente, como das outras vezes. Apareceria. Em pessoa! E à noite lá estava o Papai Noel batendo na nossa porta, e sendo recebido por mim, minha irmã, um primo e várias crianças da vizinhança, todos de boca aberta. Era ele mesmo, não havia dúvida. A roupa vermelha grossa, o gorro, a barba branca, as bochechas rosadas e o saco.

O maravilhoso saco, de dentro do qual tirou nossos presentes - a bola de futebol, o revólver de espoleta, como ele sabia que era o que eu queria? Depois deu tapinhas na cabeça de cada um, disse qualquer coisa e desapareceu. Mais tarde entrei na cozinha e dei com o Papai Noel sentado, conversando com a cozinheira e tomando uma cerveja. Tinha tirado a máscara. Reconheci a sua cara suada: era o Bataclan, uma figura folclórica de Porto Alegre, um negro que fazia propaganda - "reclame", chamava-se então - na rua. Não lembro como eu racionalizei a revelação. Se deixei de acreditar no Papai Noel ali mesmo, se passei a acreditar que o Papai Noel, quando não estava em serviço, era o Bataclan, e vice-versa. Talvez não tenha concluído nada. O bom de ser criança é que a gente não precisa racionalizar.
Luiz Fernando Veríssimo.

 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Tempo pra pensar na vida...

Hoje o dia está tão lindo!
 Chove muito, venta bastante, o céu está preto, parece que as nuvens vão desabar na minha cabeça!
 Não posso sair de casa, pois nem o guarda chuva evitaria que me molhasse!
 Dizem que o final de semana vai ser todo assim!
 Nada de praia, nem passeio no parque!
 Mas ainda assim, o dia está tão lindo!
 Tão bom poder olhar pela janela e ver a agua correndo pela calçada...
 Melhor ainda é ficar protegida na minha cama quentinha, Clariceando e ouvindo o barulho da chuva batendo na janela...
 Ter tempo pra pensar na vida, e força pra ver os dias passando e o sol reaparecendo!
 Ter as melhores lembranças do passado, e boas perspectivas pro futuro!
 E o presente? Como o próprio nome ja diz, um presente que Deus me permite viver da maneira mais linda e o mais importante, em paz!
 Colocar as decepções e as alegrias na balança e ver que as coisas boas pesam mais...
 Ter motivos pra sorrir e não fazer ninguém chorar!!
 Sem dúvidas o dia está lindo! E será lindo enquanto eu quiser que seja, porque a beleza dos dias está nos olhos de quem os vê, e a doçura dos momentos está no coração de quem os vive!
 Decidi que meus dias serão todos lindos daqui pra frente e se por acaso eu não tiver força para vê-los assim em algum momento, vou pro quente da minha cama esperar os minutos passarem, e dormir no sossego da certeza de que tudo sempre melhora, os maus momentos passam rápido e alimentando os bons pensamentos a felicidade será consequência...
Karla Tabalipa


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Quis tanto ser tua paz...

"Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que eu tinha, era seu. "
 Caio Fernando Abreu

domingo, 1 de dezembro de 2013

Dezembro chegou...

Suponha que um anjo bata à sua porta. Não se espante: é final de ano e tradicionalmente, como os balões de junho, esta data é propícia ao aparecimento de anjos. Para evitar constrangimentos ou diálogos inúteis, você está sozinho em casa. Então o anjo bate, depois você larga o que estiver fazendo, abre a porta e convida-o para entrar e sentar, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Como a coisa mais natural do mundo, quando chega visita, também porque faz calor, e ainda ou principalmente porque algo em você sempre soube que deve-se ser gentil com anjos, você pergunta se ele gostaria de beber alguma coisa. Evite fazer isso: afinal, o que um anjo bebe? Café parece inadequado, quente demais para chá, difícil imaginar refrigerante ou cerveja, uísque ainda mais, suco de frutas talvez? Não ofereça nada, sequer faça qualquer comentário sobre o tempo ou aquelas perguntas para forçar intimidades tipo então, como vaio Gabriel? Não, não pergunte nada. Pense apenas que, se um anjo bateu exatamente à sua porta nesta época do ano, e se tão exato entrou e sentou à sua frente, ninguém melhor do que ele saberá, com exatidão, o que fazer. Então espere. Não fique tentando descobrir se seria arcanjo, querubim ou serafim, nem se barroco, gótico ou medieval. Também tente serenizar a memória que certamente vai disparar feito computador, enumerando todas as imagens angélicas arquivadas desde a infância, ou até antes. Controle a tentação de achá-lo a cara daquele anjo da guarda com as mãos estendidas sobre as crianças à beira do abismo; afugente o anjo patético de García Márquez caído num galinheiro; esqueça o anjo cego Pygar carregando Barbarela pelos céus: um anjo é todos os anjos, sobretudo em dezembro. Concentre-se neste, pousado à sua frente. Suponha que você está sentado imóvel e calado à frente de um anjo em sua própria casa, numa manhã ou tarde ou noite deste dezembro. Isso dura algum tempo, parado feito um fotograma. E atenção: estou certo que só depois que o anjo perceber que você parou de corpo e mente, e portanto abriu-se para ele, aceitando-o sem ohs!, é que vai começar a falar. Não uma voz de som, compreenda, mas uma voz dentro de você mesmo, muito clara, embora de certa forma abstrata, porque não-sonora. Com essa voz e nesse momento, o anjo vai dizer a você que pode pedir qualquer coisa. Mas qualquer, qualquer mesmo?, você pergunta ávido. Calma, calma: chegamos ao ponto. Eu aviso porque sei que, quando o anjo falar, será muito fácil sua mente desenfrear-se desgovernada por carros, amores, apartamentos, viagens, iates e toda essa espécie de prazeres. Bastardos, bradará o anjo. Porque — atenção! — se você for pessoal, haverá em seguida um ruflar de asas, um clarão, e o anjo desaparecerá sem atender pedido algum, sem deixar nenhum sinal. É que, a grande revelação eu faço agora, os anjos deste dezembro não são pessoais. Concentrado e fervoroso, então, peça pelo País, por este onde estamos agora os três. Eu, você, o anjo. Que se banhe de luz, peça, e não só isso, peça abstrações como justiça, paz, dignidade, honestidade, e peça ainda o concreto de estradas, escolas, trabalho, comida. Feche os olhos, enumere tudo, com todos os detalhes. Não importa que demore muito, e certamente vai demorar: o País tem todos os defeitos do mundo. Mas os anjos, eles também têm todo o tempo do mundo. Agora abra os olhos. Suponha que você tenha terminado de ler este texto. Suponha que você não acredita em anjos. Suponha que você joga o jornal de lado aborrecido e assim nesse movimento de folhas voando, voa também entre elas uma pena pelo ar. Branca, leve, inconfundível. Que estranho, você pensa, parece de anjo. É neste momento que alguém bate à sua porta. Do livro: Pequenas Epifanias, de Caio Fernando Abreu



quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Assim é nossa vida...

Nossa vida é uma sequência de dias de calmaria, outros de busca de soluções, outros de realizações, uns de indecisões sobre o caminho a ser tomado. Tenho que me acostumar que viver é isso mesmo, quando se pensa que está tudo tranquilo, lá vem algo para nos surpreender e precisamos tomar a melhor decisão. Tomei a minha, na realização de um exame médico, em que poderá ficar tudo resolvido, ou terá algo mais a ser feito. Já enfrentei algo assim, por duas vezes. A última em 2006, na embolização de um aneurisma cerebral não roto. Tudo ficou solucionado, com a ajuda de Deus e das mãos hábeis de um bom especialista. Foram dias, meses, anos de atenção, revisão, sustos, mas tudo passou.  Agora, surge um probleminha a nível de artérias. Farei um cateterismo semana que vem, para diagnóstico e ver se ficará resolvido ou terá algo mais a fazer. Tenho a certeza, de que meu Pai do Céu, mais uma vez me amparará e me permitirá que minha caminhada aqui, ainda não esteja concluída, preciso continuar porque estou só, meus filhos precisam de mim, agora sem o Pai, que partiu prematuramente. Registro essa angústia aqui, com a certeza de que estarei aqui relatando,  de que tudo não passou de erro numa cintilografia que o médico precisou de maiores esclarecimentos. Os caminhos da vida são surpreendentes. Mas a fé e a esperança não me abandonam jamais. Não tenho nada, quando olho para trás e vejo tantas pessoas sofrendo com doenças graves e incuráveis e isso que estou passando torna-se leve, apenas me causa um pouco de intranquilidade, mas vai passar logo.
                                                            Luiza, aos 28/11/2013



 

domingo, 24 de novembro de 2013

Aprendi ...

Aprendi que se aprende errando. Que crescer não significa fazer aniversário. Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem. Que trabalhar não significa só ganhar dinheiro. Que amigos a gente conquista mostrando o que somos. Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim. Que a maldade se esconde atrás de uma bela face. Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela. Que quando penso saber de tudo, ainda não aprendi nada. Que a natureza é a coisa mais bela na vida. Que amar significa se dar por inteiro.

sábado, 16 de novembro de 2013

Curtindo a jornada...

Voa tempo...
Surgem as lembranças
e junto a saudade..
dos caminhos
percorridos
suados e sofridos...
mas, realizados
com carinho e amor.
Nossa trajetória
guardada na memória
com tropeços e vitórias
nos fazem hoje 
ter a sensação
de ter cumprido
nossa missão.
Mas queremos
continuar a caminhada
curtindo a nova jornada
com muita felicidade!

                                      Luiza Menin Manfredi
                                      aos 16/11/2013



sexta-feira, 8 de novembro de 2013

O tempo passa rápido...

Mais um final de semana chegando...
quando se vê é final de ano...
O tempo passa muito rápido!
Bom mesmo é continuar trabalhando...
assim não se vê o tempo passando
E eu pensativa, sonhando...

                    Luiza, em 08/11/2013
                    Sexta-feira, dia ensolarado!

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

AQUELA NOITE NA PRAIA...


 Caía uma chuvinha fina
cujo pingar no telhado
nem dava para escutar...

O que se ouvia, ao longe,
ressoar incessantemente,
era o ruído do mar.

Beijávamos demoradamente
ouvindo a trilha sonora
repetida nos instantes

E no andar de cada hora
pela noite afora
Éramos intensos amantes...

A chuva fininha continuava
a escorrer pelo telhado
abafada pelo barulho do mar

E dos nossos corpos quentes
exalavam cheiros ardentes
que nos convidavam a amar!

Rui E L Tavares

-04Novembro2013-


AQUELA NOITE NA PRAIA...

Caía uma chuvinha fina
cujo pingar no telhado
nem dava para escutar

O que se ouvia, ao longe,
ressoar incessantemente,
era o ruído do mar.

Beijávamos demoradamente
ouvindo a trilha sonora
repetida nos instantes

E no andar de cada hora
pela noite afora
Éramos intensos amantes...

A chuva fininha continuava
a escorrer pelo telhado
abafada pelo barulho do mar

E dos nossos corpos quentes
exalavam cheiros ardentes
que nos convidavam a amar!

Rui E L Tavares

-04Novembro2013-
 


sábado, 26 de outubro de 2013

O HOMEM TROCADO.- Luís F Veríssimo.

Luis Fernando Veríssimo

Luis Fernando Veríssimo nasceu em 26 de setembro de 1936 em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. É o escritor que mais vende livros no Brasil.

O trabalho do autor também é conhecido na TV, que adaptou para minissérie o livro Comédias da Vida Privada. O programa recebeu o prêmio da crítica como o melhor da TV brasileira.

Filho do escritor Érico Veríssimo e Mafalda Veríssimo. De 1943 a 45, Érico morou com a família nos Estados Unidos, onde lecionou na Universidade de Berkeley, na Califórnia.

Ao retornar ao Brasil, em 1956, começou a trabalhar na editora Globo de Porto Alegre, em 1962 transferiu-se para o Rio de Janeiro onde exerceu as atividades de tradutor e redator de publicações comerciais.

De volta a Porto Alegre em 1967, Luis Fernando começou a trabalhar como copydesk do jornal Zero Hora e como redator de publicidade.

Em pouco tempo já mantinha uma coluna diária, que o consagrou por seu estilo humorístico e uma série de cartuns e histórias em quadrinhos. O primeiro livro, \\\"O popular\\\", de crônicas e cartuns, foi publicado em 1973.

Atualmente, o autor escreve para os jornais Zero Hora, O Estado de São Paulo e O Globo. Criou personagens As Cobras, cujas tiras de quadrinhos são publicadas em diversos jornais.

Em 1995, o livro O Analista de Bagé, lançado em 81, chegou à centésima edição. Algumas de suas crônicas foram publicadas nos Estados Unidos e na França em coletâneas de autores brasileiros.

Crônica já publicada desse grande escritor:

O homem trocado

O homem acorda da anestesia e olha em volta. Ainda está na sala de
recuperação. Há uma enfermeira do seu lado. Ele pergunta se foi tudo bem.
- Tudo perfeito - diz a enfermeira, sorrindo.
- Eu estava com medo desta operação...
- Por quê? Não havia risco nenhum.
- Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos...
E conta que os enganos começaram com seu nascimento. Houve uma troca
de bebês no berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de
orientais, que nunca entenderam o fato de terem um filho claro com olhos
redondos. Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros pais. Ou
com sua verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não
soubera explicar o nascimento de um bebê chinês.
- E o meu nome? Outro engano.
- Seu nome não é Lírio?
- Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e...
Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não
fazia. Fizera o vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar na
universidade. O computador se enganara, seu nome não apareceu na lista.
- Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis. No mês
passado tive que pagar mais de R$ 3 mil.
- O senhor não faz chamadas interurbanas?
- Eu não tenho telefone!
Conhecera sua mulher por engano. Ela o confundira com outro. Não foram
felizes.
- Por quê?
- Ela me enganava.
Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas
que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico
dizer:
- O senhor está desenganado.
Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma
simples apendicite.
- Se você diz que a operação foi bem...
A enfermeira parou de sorrir.
- Apendicite? - perguntou, hesitante.
- É. A operação era para tirar o apêndice.
- Não era para trocar de sexo?
                                                Luis Fernando Veríssimo

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

AEROMÓVEL EM PORTO ALEGRE.

Tecnologia gaúcha! Sem poluição! Movido a ar!
Isso merece um registro especial!

Agora temos o 'Aeromóvel' que ligará o Terminal 1 do Aeroporto Salgado Filho à Estação Aeroporto do Trensurb. A 2ª unidade já foi colocada nos trilhos e o funcionamento ocorrerá em breve.

 A primeira linha da tecnologia 'Aeromóvel' em operação comercial no mundo interligará a Estação Aeroporto ao Terminal 1 do Aeroporto Internacional Salgado Filho. O projeto é totalmente desenvolvido no Brasil e usa tecnologia 100% nacional. Os veículos suspensos, movidos a ar, permitirão integração e acesso rápido e direto dos usuários ao terminal aeroportuário. Desenvolvido pelo Grupo Coester, de São Leopoldo (RS), o Aeromóvel é um meio de transporte automatizado, em via elevada, que utiliza veículos leves, não motorizados, com estruturas de sustentação esbeltas. Sua propulsão é pneumática – o ar é soprado por ventiladores industriais de alta eficiência energética, por meio de um duto localizado dentro da via elevada. O vento empurra uma aleta (semelhante a uma vela de barco) fixada por uma haste ao veículo, que se movimenta sobre rodas de aço em trilhos. Site do Trensurb.

Foto de Norton Soares Gomes.

Foto de Norton Soares Gomes.

Segunda unidade do Aeromóvel, sendo colocada nos trilhos:

Foto de Norton Soares Gomes.

               Fonte: Norton Soares Gomes, no Facebook.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Sabedoria de Avó...


Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de Porto, dizer a minha neta:
- Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado. Tenho umas coisas pra te contar.
E assim, dizer apontando o indicador para o alto: - O nome disso não é conselho, isso se chama colaboração!
Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões. E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte. Por isso, vou colocar mais ou menos assim:
É preciso coragem para ser feliz. Seja valente.
Siga sempre seu coração. Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão.
Satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação.
Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você.
Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim.
Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona e a Austrália.
Cuide bem dos seus dentes.
Experimente, mude, corte os cabelos. Ame. Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro. Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito..." Vai que o carteiro ganha na loteria - tudo é possível, e o futuro é imprevisível.
Tenha uma vida rica de vida! Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.
Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.
E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável. Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhes desnecessários.
Se for se casar, faça por amor. Não faça por segurança, carinho ou status.
A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco!
Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você. Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão. É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.
Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação.
Leia. Pinte, desenhe, escreva. E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.
Compreenda seus pais. Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.
Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.
Era só isso minha querida. Agora é a sua vez. Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte: como vai você?
Fonte: Desconhecida.
Imagem captada na web.

domingo, 13 de outubro de 2013

A vida é soma...

Acho injusto a gente se esvaziar de sonhos, de amigos, de outros amores, de planos, de coisas que nos fazem bem. Para mim, a vida é soma: a gente junta uma coisa com a outra, vai enchendo o coração, preenchendo nossos espaços. É bem verdade que muitas vezes precisamos mandar tudo embora para recomeçar novamente. Mas o importa é que a gente nunca deixe de se enxergar no espelho e se ver no fundo.
Clarissa Corrêa


terça-feira, 8 de outubro de 2013

DIA DA CRIANÇA NO BRASIL..

DIA DA CRIANÇA NO BRASIL...

No ano de 1924, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a ideia de "criar" o dia das crianças. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924. Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes. Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto. A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos no Brasil. (Texto copiado da Internet)....

- Como se observa, a verdadeira finalidade da institucionalização da data foi incrementar o comércio de brinquedos. Aliás, como todas essas datas comemorativas, o acréscimo de lucros por motivos comerciais, sempre foi o motivo principal. Usa-se, apenas, uma imagem, um nome famoso, para ancorar uma campanha extraordinária de vendas.
- Tanto é, que após essas datas, nem se fala sobre o motivo porque foram criadas, mas sim dos percentuais de crescimento das vendas em relação ao ano anterior...
- Deixemos assim pois, na verdade, seria bem pior se não tivéssemos um DIA DA CRIANÇA... Não tem preço ver o sorriso de satisfação no rostinho delas, tendo às mãos um brinquedo novo. Que venha o dia 12 de Outubro de 2013 e que, pelo menos nele, todas as crianças do mundo estejam felizes... (Texto de Rui E L Tavares).
 
 

Humor: Cuidado!!! Cão bravo....

 
À noite, aqueles dois assaltantes resolveram entrar naquela casa de praia que estava em reforma.
Logo na entrada o primeiro ladrão notou um grande cartaz onde estava escrito:
“Cuidado! Cão corintiano e anti-social”
- Você não falou que à noite não tinha cachorro aqui. Disse o primeiro marginal.
- Eu disse! Foi o que deu para perceber durante o dia. O dono trás os cães com ele e depois ele os leva de volta para a cidade. Pode ficar tranqüilo. Não tem perigo.  Olha! Eu vou por aqui e você vai pelos fundos Ok! Disse o segundo bandido. 
- Ok! Concordou o primeiro ladrão.
Assim que eles se separaram o primeiro ladrão foi até os fundos da casa e depois de uns minutos o meliante voltou correndo mais rápido que The flash. Ele passou pelo segundo ladrão e disse:
-  Corre mano!...Corre!...Corre!
E saiu correndo mais que raio em direção a rua.
O segundo bandido, atônito, e sem saber o que fazer também começou a correr na mesma direção.
Depois, mais calmos, os dois marginais se encontraram:
- Cara! O que foi que aconteceu? Você viu alguma coisa? Era gente? Era um cachorro? Ele te mordeu?   Perguntou o segundo bandido.
- Não, não era gente não. Eu sai correndo foi por causa do cachorro. Disse o primeiro meliante.
- Cachorro! Você viu o cachorro? Perguntou o segundo bandido.
- Sorte minha que eu não vi o cachorro não. Mano, eu vi foi o prato da fera. Cara nós tivemos muita sorte. Só pelo tamanho do prato em que ele come deu pra ver que se ele tivesse nos encontrado nós estaríamos fritos, não ia sobrar nada para contar história. Disse aliviado o primeiro ladrão.
No dia seguinte, na casa em reforma:
- Ôxente! Ô Juca! Cê viu o que aconteceu com a caixa de massa de cimento? Ela está cheia de marca de pé de gente. Será que entrou ladrão aqui? Perguntou um dos operários.
Edilson Rodrigues Silva
 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Adquirindo experiências...

 Antes de  encontramos a pessoa certa para nos fazer companhia para o resto da vida, passamos por algumas situações e pessoas.   Com essas, muitas vezes,  conhecemos a decepção, alegria, a tristeza. Vemos os erros delas e erramos também. A cada erro um novo aprendizado, para  quem usa o erro como sabedoria. Mas,  quem não usa esse recurso para isso, nunca aprende e sempre persiste no mesmo erro.  Também com essas pessoas aprendemos a amar, a cuidar, a encarar a tristeza, a angústia e as dificuldades. Depois que todas essas pessoas passam pela nossa vida, já teremos aprendido bastante, como também amadurecido. Aí sim já adquirimos experiência e conhecimento, para decidirmos pela pessoa certa. É a maturidade que oportuniza a escolha do caminho certo. Se quisermos aprender!
Silas Gabriel de Souza



quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Feridas na alma são aquelas que doem mesmo quando não vemos mais o machucado; quando o que causou a ferida não está mais presente e, portanto, no silêncio da noite elas voltam e incomodam. Às vezes impedem o sono. E doem... dói o peito, doem os olhos, dói o coração...

São aquelas causadas na infância por abusos, desamor, indiferença, incompreensão. Ou causadas pela perda irreparável de alguém que era essencial na vida da gente. Ou pela mágoa causada por traições de pessoas nas quais depositávamos toda a nossa confiança.

Todos os anos possíveis gastos em terapia podem até amenizar o sentimento doloroso, mas não apagar. O tempo também não apaga. Mesmo se a memória procura mil facetas de "esquecer", há sempre aquele dia em em um fato ou qualquer outra coisa pode trazer tudo à tona.

Infelizmente, as centenas de mensagens de auto-ajuda também não conseguem curar esse tipo de doença que consome a alma. Remédios são inúteis, quando não prejudiciais mesmo.

E então? Estamos condenados a viver o resto das nossas vidas carregando essa "bola" acorrentada nos pés, como prisioneiros condenados?

Não necessariamente...

O primeiro grande passo é a vontade de se curar. Sem isso, nada feito. Ninguém pode fazer por nós o que não desejamos nós mesmos. Sabe-se que mesmo fisicamente uma pessoa não pode curar-se sem que haja uma íntima vontade e desejo de se estar curado. Não são os médicos que fazem milagres, eles fazem a parte deles. Mas o maior trabalho fica por conta da própria pessoa.

Depois... só há um meio de apagar essas cicatrizes que se abrem com freqüência: entregar, inteiramente, nossos males nas Mãos dAquele que "verdadeiramente tomou sobre si todas as nossas dores."

Ainda assim não é fácil, pois para entregarmos é necessário tirar uma parte da gente e se desligar dela. E o ser humano não está preparado para isso. Não que ele não queira, mas porque não é mesmo fácil.

É necessário uma enorme força de vontade e um amor profundo por si mesmo e por aqueles que nos amam e querem que estejamos bem. É necessário uma dose muito grande de perdão. É necessário tentar esquecer uma página do livro da própria vida, rasgá-la, queimá-la. E depois, é preciso a aprender a viver sem essa parte, viver uma vida nova e diferente.

É realmente difícil... mas possível! E possível somente se a própria pessoa se dispõe a isso. É algo pessoal, muito pessoal... Pessoal, entre Deus e nós...

Letícia Thompson

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

ELOS DA VIDA.


 Pessoas são como elos...
 Elos que se entrelaçam pela força do destino.
 Elos que se definem pelo livre arbítrio.
 Pessoas formam histórias,
 Histórias de vida com rumos pré-destinados.
 Histórias de vida de livre escolha dos próprios atos.
 O nosso eu é formado por pessoas...
 Pessoas que amamos, odiamos, especiais ou insignificantes.
 A nossa história é formada por pessoas.
 Muitas delas ficam apenas um pouquinho conosco...
 Outras uma eternidade de tempo físico...
 Outras uma eternidade de tempo imortal.
 Essas ficam conosco mesmo depois que o
 ELO físico se rompe...
 São relações eternas de amor
 O rompimento doloroso só é capaz de
 Provocar o afastamento da matéria.
 Do espírito jamais...
 São essas as pessoas que fundamentam
 O nosso alicerce de vida...
 Elas vão e ficam ao mesmo tempo.
 São pessoas que jamais nos deixam sós,
 Pelo simples fato de morarem dentro de nós...
 Essas são elos inquebráveis, que nos tornam
 capazes de ser também elos em outras vidas...
 Elos de amizade...
 Elos de amor...
 E assim é a corrente da vida,
 Onde as pessoas formam sempre elos...
 Sinto que vivemos em uma nova era de relacionamento,
 Elos... Elos virtuais.... mas tão reais.
 Elos que nos marcam profundamente.
                                        D.A.
                                        Imagem: da web



terça-feira, 1 de outubro de 2013

Vestígios do que aprendi...

Sou apenas reflexo. Vestígios do que aprendi. Sou mistura de ideias que não sabem ficar quietas. Que insistem em ser expostas. Espelhadas. Enquadradas em algum contexto. Hoje sou saudade. Saudade e nada mais. Sou um pouco de passado também. Do passado que é justamente esta falta de agora. Sou um pouco do ontem. Do que era bem querer e neste instante é razão. Reflito. Clareio e só. Comportei alguns sentimentos que não valem ser citados. Estou alimentando uns outros. Pra inovar um pouco. Mas ainda assim sou frágil. E acho que vou sempre ser. Mesmo colecionando sorrisos. Mesmo reunindo os únicos traços que forças que restam. Mesmo assim. Admito minha pequenez. E continuo sendo eu. Menina. Impulsiva. Medrosa. Chorona e inquieta. Mas que sonha. Sou apenas sonho. A vida toda é um susto.
Wanderly Frota


sábado, 28 de setembro de 2013

Cai chuva. É noite!

Cai chuva. É noite. Uma pequena brisa

Cai chuva. É noite. Uma pequena brisa,
Substitui o calor.
P'ra ser feliz tanta coisa é precisa.
Este luzir é melhor.
O que é a vida? O espaço é alguém pra mim.
Sonhando sou eu só.
A luzir, em quem não tem fim
E, sem querer, tem dó.
Extensa, leve, inútil passageira,
Ao roçar por mim traz
Uma ilusão de sonho, em cuja esteira
A minha vida jaz.
Barco indelével pelo espaço da alma,
Luz da candeia além
Da eterna ausência da ansiada calma,
Final do inútil bem.
Que, se quer, e, se veio, se desconhece
Que, se for, seria
O tédio de o haver... E a chuva cresce
Na noite agora fria.
Fernando Pessoa


Filhos brilhantes, alunos fascinantes.


 Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.

 Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.

 Bons jóvens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.

 Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe.

 O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.

 Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.

 Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora.

 Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.
Augusto Cury