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sábado, 28 de setembro de 2013

Cai chuva. É noite!

Cai chuva. É noite. Uma pequena brisa

Cai chuva. É noite. Uma pequena brisa,
Substitui o calor.
P'ra ser feliz tanta coisa é precisa.
Este luzir é melhor.
O que é a vida? O espaço é alguém pra mim.
Sonhando sou eu só.
A luzir, em quem não tem fim
E, sem querer, tem dó.
Extensa, leve, inútil passageira,
Ao roçar por mim traz
Uma ilusão de sonho, em cuja esteira
A minha vida jaz.
Barco indelével pelo espaço da alma,
Luz da candeia além
Da eterna ausência da ansiada calma,
Final do inútil bem.
Que, se quer, e, se veio, se desconhece
Que, se for, seria
O tédio de o haver... E a chuva cresce
Na noite agora fria.
Fernando Pessoa


Filhos brilhantes, alunos fascinantes.


 Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.

 Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.

 Bons jóvens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.

 Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe.

 O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.

 Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.

 Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora.

 Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.
Augusto Cury



sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Tranquilo amanhecer...

Que Deus ouça as preces que lhe dirijo quando amanheço revigorada e anoiteço tranquila. Quando consigo manter uma relação mais gentil com as lembranças difíceis que, às vezes, ainda me assombram. Quando posso desfrutar do contentamento mesmo sabendo que existem problemas que aguardam eu me entender com eles. Quando não peço nada além de força para prosseguir, por acreditar que, fortalecida, eu posso o que quiser, em Deus."
Ana Jácomo


terça-feira, 24 de setembro de 2013

Uma janela no final do tunel...

No final do túnel existe uma janela. Talvez você precise antes passar por uma sequência interminável de portas fechadas e treinar seus ouvidos para som da batida de cada uma delas, mas não deixe de caminhar.

 Eu sei que não tem a menor graça andar no escuro, e por não saber nada sobre o caminho, algumas vezes você irá tropeçar. Mas lembre-se, que é justamente essa coragem de andar por um lugar desconhecido e adquirir habilidade para se curar de cada tombo, que fará você começar a enxergar aos poucos frestas de luz.

 E pode não parecer, mas o som de cada porta se fechando um dia irá soar como música aos seus ouvidos. A canção de quem aprendeu a ler as esperas. De quem aceitou a partitura da fé e aprendeu a tocar as notas no momento adequado.

 (Fernanda Gaona)    


domingo, 22 de setembro de 2013

PRIMAVERA BELA!


 P rimavera ! Que beleza !
 R osas, orquídeas e violetas
 I luminando a lida e a vida
 M argaridas, flores do campo
 A legria em todos os cantos
 V ale o colorido nos campos
 E ncantadoramente perfumados
 R oteiro encantado nos faz
 A mar e ser amado.

 B orboletas na bela primavera
 E na imaginação, sonhos e quimeras
 L uz, amor, e vida, primorosa aquarela
 A primavera pra quem ama e espera.
 Marisa de Medeiros



A Primavera se aproxima ...

"Sinto-me como uma semente no meio do inverno, sabendo que a primavera se aproxima. O broto romperá a casca e a vida que ainda dorme em mim haverá de subir para a superfície, quando for chamada. O silêncio é doloroso, mas é no silêncio que as coisas tomam forma, e existe momentos em nossas vidas que tudo que devemos fazer é esperar. Dentro de cada um, no mais profundo no ser, está uma força que vê e escuta aquilo que não podemos ainda perceber. Tudo o que somos hoje nasceu daquele silêncio de ontem. Somos muito mais capazes do que pensamos. Há momentos em que a única maneira de aprender é não tomar qualquer iniciativa, não fazer nada. Porque, mesmo nos momentos de total inação, esta nossa parte secreta está trabalhando e aprendendo. Quando o conhecimento oculto na alma se manifesta, ficamos surpresos conosco mesmos, e nossos pensamentos de inverno se transformam em flores, que cantam canções nunca antes sonhadas. A vida sempre nos dará mais do que achamos que merecemos".
Kahlil Gibran


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Salve 20 de setembro!

Salve! 20 de Setembro
 minha homenagem em septilha!
 Que sopre forte o Minuano
 uivando lá na coxilha
 ouça-se o grito do combatente
 a coragem do valente
 e grande herói farroupilha.

 Em Leis estadual e Federal
 cria-se a Semana Farroupilha
 e o Dia da Liberdade
 é o pendão gaúcho que brilha
 no pico da tradição
 que o taura com emoção
 cultua em intensa vigília.

 Com desfiles e acampamentos
 churrascos em fogo de chão
 o gaúcho bem pilchado
 sorvendo o seu chimarrão
 cai na dança e festeja
 recordando àquela peleja
 com a prenda feliz pela mão.

 20 de Setembro, Dia Farroupilha
 festejado pelo Brasil inteiro
 nos CTGs dos gaúchos
 onde houver um terreiro
 com rancho humilde do pago
 e uma canha para um bom trago
 se evocará o guerreiro.

 Que ao som de um vanerão
 ocupara seu lugar no presente
 nos atos de um povo amante
 dedicado, feliz e consciente
 que conserva o herói do passado
 latente e cultuado
 no âmago da sua mente.

 Eu tenho orgulho da terra
 do Farrapo sou reencarnação
 rezo na Cruz da Almas
 aos Farrapos em Viamão
 não uso mais a espada
 nem a lança enferrujada
 só uma caneta na mão!

 Rui E L Tavares


DIA DO GAÚCHO!



Hoje, 20 de setembro, é feriado no Rio Grande do Sul.
Data comemorativa à Revolução Farroupilha!
Data em  que se festeja o "Dia do Gaúcho" e se cultua a tradição.
Desfiles de cavalarianos, Centros de Tradições, gaúchos e gaúchos, com trajes característicos, lindos tornam emocionante esse fato histórico que, associado à entrada da Primavera, tornam esse mês muito esperado por todos. Mas, o tempo não deu trégua. Chove forte desde a madrugada. As cidades que deixaram para realizar o desfile hoje, nas ruas, suspenderam mas, continuam felizes nos  acampamentos farroupilhas e CTGs. Dançam, tomam seu gostoso chimarrão, preparam um bom churrasco, trajes ao som de uma boa música tradicionalista.  Nem a chuva impede o gosto por essa data tão esperada.  No Estado, há uma programação especial, em todos os Municípios, a "Semana Farroupilha" e culminam com o desfile. 
Mesmo com trovões e água descendo sobre a natureza em flor, a festa continua...
                                          Registro. 
                                                       _Luiza_

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

O meu mundo... Florbela Espanca.

Dados biográficos e citação.

Florbela Espanca, batizada com o nome Flor Bela Lobo, foi uma poetisa portuguesa. Florbela escrevia poesias, contas e colaborava com revistas e jornais, além de ter sido a grande precursora do movimento feminista em Portugal.

"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!"
Florbela Espanca.


Cai chuva. É noite.

Dados biográficos e poesia;

Fernando Pessoa (1888 - 1935) foi um poeta e escritor português, nascido em Lisboa. É considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa e da literatura universal. 


Aos seis anos de idade, Fernando Pessoa foi para a África do Sul, onde aprendeu perfeitamente o inglês, e das quatro obras que publicou em vida, três são em inglês. Durante sua vida, Fernando Pessoa trabalhou em vários lugares como correspondente de língua inglesa e francesa. Foi também empresário, editor, crítico literário, jornalista, comentador político, tradutor, inventor, astrólogo e publicitário, e ao mesmo tempo produzia suas obras em verso e prosa. 


Como poeta, era conhecido por suas múltiplas personalidades, os heterónimos, que eram e são até hoje objeto da maior parte dos estudos sobre sua vida e sua obra. 


Fernando Pessoa faleceu em Lisboa, com 47 anos anos de idade, vítima de uma cólica hepática causada por um cálculo biliar associado a cirrose hepática, um diagnóstico hoje é dia é contestado por diversos médicos.


Uma de suas belas poesias:


Cai chuva. É noite. Uma pequena brisa

Cai chuva. É noite. Uma pequena brisa,
Substitui o calor.
P'ra ser feliz tanta coisa é precisa.
Este luzir é melhor.
O que é a vida? O espaço é alguém pra mim.
Sonhando sou eu só.
A luzir, em quem não tem fim
E, sem querer, tem dó.
Extensa, leve, inútil passageira,
Ao roçar por mim traz
Uma ilusão de sonho, em cuja esteira
A minha vida jaz.
Barco indelével pelo espaço da alma,
Luz da candeia além
Da eterna ausência da ansiada calma,
Final do inútil bem.
Que, se quer, e, se veio, se desconhece
Que, se for, seria
O tédio de o haver... E a chuva cresce
Na noite agora fria.
Fernando Pessoa


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Gabriel Garcia Marques - dados briográficos


Gabriel García Márquez - Jornalista e escritor colombiano, criador do realismo mágico na literatura latino-americana, nasceu em Aracataca, Colômbia, no ano de 1927.

 Filho de farmacêutico, porem passou parte da infância com os avós maternos. Estudou no Liceu Nacional de Zipaquirá e cursou Direito e Ciências Políticas na Universidade de Colômbia. Começa seu trabalho como Jornalista em 1948.

 Trabalhou em jornais, foi correspondente internacional na Europa e nos EUA, porém seu a poio a Fidel Castro o tornaram perseguido político e ele transfere para o México.

 Em 1994 funda a Fundação Neo Jornalismo Iberoamericano. Como escritor possui obras de ficção e não-ficção, novelas e uma autobiografia. Tabém fundou a Escola Internacional de Cinema e Televisão em Cuba.

Citação:

"O problema do casamento é que se acaba todas as noites depois de se fazer o amor,
e é preciso tornar a reconstruí-lo todas as manhãs antes do café."

Do livro Amor nos tempos do cólera
Gabriel Garcia Marques



domingo, 15 de setembro de 2013

O QUE É A POLÍTICA? ( humor)


-Pai, eu preciso fazer um trabalho para a escola! Posso te fazer uma pergunta?
-Claro, meu filho, qual é a pergunta?
-O que é política, pai?
-Bem, política envolve: Povo; Governo; Poder econômico; Classe trabalhadora; Futuro do país.
-Não entendi. Dá para explicar?
-Bem, vou usar a nossa casa como exemplo: Sou eu quem traz dinheiro para casa, então eu sou o poder econômico. Sua mãe administra e gasta o dinheiro então ela é o governo. Como nós cuidamos das suas necessidades, você é o povo. Seu irmãozinho é o futuro do país e a Zefinha, babá dele, é a classe trabalhadora. Entendeu meu filho?
- Mais ou menos, pai. Vou pensar.
Naquela noite, acordado pelo choro do seu irmãozinho, o menino foi ver o que havia de errado.
Descobriu que o irmãozinho tinha sujado a fralda e estava todo emporcalhado.

 Foi ao quarto dos pais e viu que sua mãe estava num sono muito profundo.
Foi ao quarto da babá e viu, através da fechadura, o pai na cama com ela.
Como os dois nem perceberam as batidas que o menino dava na porta, ele voltou para o seu quarto e foi dormir.
Na manhã seguinte, na hora do café, ele falou para o pai:
- Pai, eu agora acho que entendi o que é política.
- Ótimo, filho! Então me explica com as suas palavras.
- Bom, pai, acho que é assim: Enquanto o poder econômico fode a classe trabalhadora, o governo dorme profundamente. O povo é totalmente ignorado e o futuro do país fica na merda!!!



sábado, 14 de setembro de 2013

Bom humor no final de semana ...

Numa entrevista de emprego:

- Muito bem meu rapaz!...Eu até que gostei de você, achei você bastante simpático. Vamos fazer um último teste:
- Vamos dizer que você está no pantanal e de repente aparece uma onça enorme, o que você faz? Perguntou a entrevistadora.
- Se eu tiver uma arma eu atiro nela. Disse o entrevistado.
- E se o senhor não tiver uma arma?
- Aí eu pego uma faca e vou pra cima dela. Cheio de valentia respondeu o entrevistado.
- E se você não tiver uma faca? Continuou a entrevistadora.
- Aí eu saio correndo.
- E se o senhor não puder correr?
- Tem certeza que a senhora gostou de mim?
Edilson Rodrigues Silva

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Chimarrão do Estrivo.

Semana Farroupilha! Saudando o "Dia do Gaúcho" com essa linda poesia!



 Mate do estrivo bendito,
 Amargo que a gente chupa,
 Já de poncho na garupa
 Para a tropeada do mundo,
 Algum mistério profundo
 Te revirou do avesso,
 Porque és doce no começo
 E tão amargo no fundo!

 Quantas vezes te chupei
 Junto ao cavalo encilhado,
 Tendo a china no costado
 Tristonha na despedida,
 Sem pensar - velha bebida! -
 Que ao te golpear sem rebuços,
 Ia bebendo os soluços
 Daquela prenda querida!

 Velho mate carinhoso,
 Encilhado de erva mansa,
 Quando uma China te alcança,
 Olhando quieta pra gente,
 Deve pensar, certamente,
 Que depois de um beijo longo,
 O adeus é como o porongo
 Que fica frio de repente!

 Mil vezes te amanunciei,
 No pingo meio oitavado,
 Entre um pedido, um recado,
 De uma mana ou de uma prenda...
 Pois sempre alguém recomenda
 Quando a gente é meio novo
 Que não se meta em retovo
 Junto aos gaudérios de venda!

 E depois quando parti-me
 Do Pago, campeando a sorte,
 Eu te chupei, mate forte,
 Bem junto do parapeito,
 E fui saindo, sem jeito,
 Dando rédeas ao gateado,
 Mas te guardarei bem cevado
 No porongo de meu peito!

 Decerto é por isso mesmo
 Que quando evoco a Querência
 Eu te sinto, com violência,
 Nas veias em atropelo,
 E até me ouriça o cabelo.
 Pois do meu ser primitivo,
 Aquele mate do estrivo
 Foi o último sinuelo!

 E ao bom Deus que é rio-grandense
 Sempre peço, enquanto vivo,
 Um chimarrão para o estrivo
 Quando chegar o meu fim.
 E se Ele quiser assim,
 Vá destacando uma china
 Que lá na Estância Divina
 Prepare o mate pra mim!

Jayme Caetano Braun

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Adeus Tia Chica.


 Estava 4 a 2 em favor dos réus do mensalão quando o presidente do STF pediu tempo até semana que vem. Pelo andar da carruagem, os acusados não vão em cana e um novo e provável julgamento vai ser mais longo que novela mexicana. Não sei bem onde ficam as calendas gregas, só sei que é longe. E para lá que a coisa vai, ao fim e ao cabo. Ou, na versão de um grande gozador, ao cabo e ao rabo. Salvo reviravolta.

 Nós da mídia ficamos semanas papagaiando sobre embargos infringentes, na maior das vezes sem saber exatamente do que se trata. Também pudera. Continuo achando que se essas infringências todas vingarem, estilhaços atingirão até o governo Dilma. É como essas temidas minas terrestres Claymore, que ao explodir lançam até três mil esferas de aço.

 Confesso que cansei desse assunto. Desde o início suspeitávamos que era puro enrolation. Como na música “Não Me Enrole”: não me enrola não/Para de me enganar/Me joga um charminho/Já me manda um sorriso/Não vou acreditar.
Fernando Albrecht - publicada em 12/09/2013



quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A vida, é uma tentativa de equilibrio...



 Acredito que uma pessoa é e sempre será a maior inimiga dela mesma. Infelizmente, tenho provas disso todos os dias, mesmo sem querer. É claro que conscientemente ninguém vai se maltratar ou se ferir. Mas existe um universo desconhecido dentro de nós mesmos e no fundinho dele tem uma parte chamada boicote. É como uma espécie de anjinho e diabinho: o anjinho caminha para o lado do bem, o diabinho puxa com força seu braço para o caminho da lama. E a vida nada mais é que uma tentativa absurda, diária e árdua de equilíbrio.
Nem sempre consigo ser tão equilibrada, ponderada e organizada quanto gostaria.  Alguns dias são bem perturbadores e nunca sei direito como lidar com eles. De certa forma resisto um pouco em dar o braço a torcer para a falha. Eu não sei perder, tampouco gosto de não ter razão. Um lado orgulhoso ainda tem muito o que aprender sobre os precipícios. Nem sempre quero cair, às vezes, mesmo torta, exausta e me arrastando quero continuar andando. Preciso aprender a me deixar levar, a aceitar que chega um momento em que a gente perde a força e a própria verdade. Mas sou turrona, durona, não desisto tão fácil. Juro que quando bate o desânimo eu o aceito, acolho, beijo, abraço e mando embora. Muitas vezes o desânimo só quer um carinho, por isso faz essas visitas inesperadas.
Clarissa Corrêa.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Nossos dias melhores nunca virão?


Ando em crise, numa boa, nada de grave. Mas, ando em crise com o tempo. Que estranho "presente" é este que vivemos hoje, correndo sempre por nada, como se o tempo tivesse ficado mais rápido do que a vida, como se nossos músculos, ossos e sangue estivessem correndo atrás de um tempo mais rápido.

As utopias liberais do século 20 diziam que teríamos mais ócio, mais paz com a tecnologia. Acontece que a tecnologia não está aí para distribuir sossego, mas para incrementar competição e produtividade, não só das empresas, mas a produtividade dos humanos, dos corpos. Tudo sugere velocidade, urgência, nossa vida está sempre aquém de alguma tarefa. A tecnologia nos enfiou uma lógica produtiva de fábricas, fábricas vivas, chips, pílulas para tudo.

Temos de funcionar, não de viver. Por que tudo tão rápido? Para chegar aonde? A este mundo ridículo que nos oferecem, para morrermos na busca da ilusão narcisista de que vivemos para gozar sem parar? Mas gozar como? Nossa vida é uma ejaculação precoce. Estamos todos gozando sem fruição, um gozo sem prazer, quantitativo. Antes, tínhamos passado e futuro; agora, tudo é um "enorme presente", na expressão de Norman Mailer. E este "enorme presente" é reproduzido com perfeição técnica cada vez maior, nos fazendo boiar num tempo parado, mas incessante, num futuro que "não pára de não chegar".

Antes, tínhamos os velhos filmes em preto-e-branco, fora de foco, as fotos amareladas, que nos davam a sensação de que o passado era precário e o futuro seria luminoso. Nada. Nunca estaremos no futuro. E, sem o sentido da passagem dos dias, da sucessibilidade de momentos, de começo e fim, ficamos também sem presente, vamos perdendo a noção de nosso desejo, que fica sem sossego, sem noite e sem dia. Estamos cada vez mais em trânsito, como carros, somos celulares, somos circuitos sem pausa, e cada vez mais nossa identidade vai sendo programada. O tempo é uma invenção da produção. Não há tempo para os bichos. Se quisermos manhã, dia e noite, temos de ir morar no mato.
Arnaldo Jabor

Atualidades.


  • Recebi um texto instigante sobre as mudanças climáticas da Agência Boa Imprensa, a avaliação do cientista Ulrich A. Glasmacher, da Universidade de Heidelberg, Alemanha. “Há milhões de anos, o planeta Terra enfrentava mudanças climáticas semelhantes às vividas atualmente. E isso não trouxe nenhuma catástrofe. Cá estamos nós” – acrescentou.
Para o cientista alemão, as mudanças climáticas “não são fenômenos novos na História. Há cerca de 350 milhões de anos, tivemos os mesmos problemas de hoje. Estamos no mesmo ponto daquela época”, explicou ele, durante a 65ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, segundo reportagem de Heloísa Cristaldo para a Agência Brasil. De acordo com Glasmacher, a temperatura do planeta não está aumentando, mas apenas oscilando: “As temperaturas estão flutuando, sobem e descem. Mas estamos muito influenciados pela mídia”. Acrescentou que, no período dos dinossauros, os vulcões foram responsáveis pela alta concentração de gases na atmosfera.
“Os vulcões – mesmo fora de atividade – liberam volumes enormes de gás carbônico. No entanto, os dinossauros não foram extintos do nosso planeta por causa desses gases”, explicou Glasmacher. Nos anos 900 a 1000, os vikings navegavam pelo norte do Oceano Atlântico e por toda a Groenlândia – ainda sem cobertura de gelo. “Os vikings achavam muito bom o período quente e produziam vinho em locais que hoje são congelados”. O importante para o homem é sua inteligência e capacidade de adaptar-se ao clima, que nunca deixou de mudar.    
Bem, aqui mesmo o professor Eugênio Hackbart, da MetSul, cansou de repetir que o clima tem seus ciclos e que a atividade solar também cíclica regula nosso clima.
Recebi um texto instigante sobre as mudanças climáticas da Agência Boa Imprensa, a avaliação do cientista Ulrich A. Glasmacher, da Universidade de Heidelberg, Alemanha. “Há milhões de anos, o planeta Terra enfrentava mudanças climáticas semelhantes às vividas atualmente. E isso não trouxe nenhuma catástrofe. Cá estamos nós” – acrescentou.
 Para o cientista alemão, as mudanças climáticas “não são fenômenos novos na História. Há cerca de 350 milhões de anos, tivemos os mesmos problemas de hoje. Estamos no mesmo ponto daquela época”, explicou ele, durante a 65ª reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, segundo reportagem de Heloísa Cristaldo para a Agência Brasil. De acordo com Glasmacher, a temperatura do planeta não está aumentando, mas apenas oscilando: “As temperaturas estão flutuando, sobem e descem. Mas estamos muito influenciados pela mídia”. Acrescentou que, no período dos dinossauros, os vulcões foram responsáveis pela alta concentração de gases na atmosfera.
“Os vulcões – mesmo fora de atividade – liberam volumes enormes de gás carbônico. No entanto, os dinossauros não foram extintos do nosso planeta por causa desses gases”, explicou Glasmacher. Nos anos 900 a 1000, os vikings navegavam pelo norte do Oceano Atlântico e por toda a Groenlândia – ainda sem cobertura de gelo. “Os vikings achavam muito bom o período quente e produziam vinho em locais que hoje são congelados”. O importante para o homem é sua inteligência e capacidade de adaptar-se ao clima, que nunca deixou de mudar.
 Bem, aqui mesmo o professor Eugênio Hackbart, da MetSul, cansou de repetir que o clima tem seus ciclos e que a atividade solar também cíclica regula nosso clima.
Fernando Albrecht

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

O crash demográfico vai matar nossa Economia!

A população mundial chega a 7 bilhões de pessoas este mês, e crescem novamente as preocupações com a superpopulação. Em boa parte do mundo rico, porém, já pisamos tão fundo nos freios demográficos que isso pode estar ajudando a causar nosso pânico econômico atual.

É uma ideia interessante. Alguns acreditam que as populações jovens podem estar movendo tudo, desde a primavera árabe até o milagre econômico da China - e talvez o declínio do Ocidente, também.

O primeiro exemplo vem do Japão. Economistas dizem que o mundo desenvolvido está ingressando agora em algo que o Japão viveu inicialmente na década de 1990, quando sofreu uma "década perdida" de estagnação econômica da qual nunca se recuperou. E isso, argumentam alguns, aconteceu porque estão se acabando os adultos jovens do Japão.

O Japão possui as pessoas mais velhas do mundo - a expectativa média de vida das mulheres é de 86 anos - e um dos índices de fertilidade mais baixos do planeta. Com apenas 1,2 filho por mulher, tem pouco mais da metade do que precisa para conservar sua população atual. Enquanto isso, a idade média da população é superior a 40 anos, e uma em cada quatro pessoas tem mais de 65.

É uma reviravolta extraordinária. Algum tempo atrás, o Japão era um país jovem. Na época em que era líder das economias asiáticas, o país se beneficiava de uma população enorme de adultos jovens, com poucos dependentes idosos. Esses adultos jovens ficaram tão ocupados trabalhando que quase desistiram de ter filhos. Então eles envelheceram. Resultado: a terra do sol nascente tornou-se o país do sol poente.

E o resto do mundo está seguindo o mesmo caminho trilhado pelo Japão. O país europeu que está começando a ser visto como caso perdido é a Itália de Silvio Berlusconi. Não há dúvida alguma de que mudanças demográficas tiveram um papel nisso. Graças a uma geração de fertilidade ultrabaixa, o último país europeu ocidental a ter um primeiro-ministro nascido antes da Segunda Guerra Mundial hoje tem a população que é a segunda mais idosa do mundo.

O vendaval de crescimento econômico em outras economias asiáticas descritas como os tigres da região está perdendo força à medida que a fertilidade se reduz e as populações envelhecem. Hoje a China é jovem e vibrante, mas a política do filho único está restringindo o aumento da população. Dentro de uma década, é possível que a população comece a diminuir, e então a China terá a maior população em processo de envelhecimento que o mundo já viu. O que era boom pode em breve converter-se em bust.

O Oriente Médio se encontra em etapa anterior nesse caminho demográfico. Mas, com a queda dos índices de natalidade, muitos países dessa região possuem um contingente adulto jovem desproporcionalmente grande em sua pirâmide demográfica. Os governos deixaram de atrelar esse potencial demográfico para promover crescimento econômico, mas pode-se imaginar que foram aqueles adultos jovens que moveram o radicalismo muçulmano e, agora, a primavera árabe.

Uma geração atrás, as pessoas que reivindicam reformas democráticas nas ruas do Egito, Tunísia e Síria - e que formaram o Exército maltrapilho da Líbia - teriam estado em casa, cuidando das crianças. Quer seja movendo o crescimento econômico ou reivindicando democracia, os adultos jovens são forças dinâmicas em prol das transformações, em qualquer sociedade. Mas, quando as sociedades envelhecem, esse dinamismo morre.

E o envelhecimento é o novo caminho seguido pelo mundo. O debate público que vem sendo travado em torno do marco dos 7 bilhões de pessoas não destaca esse fato, mas hoje a mulher mediana no mundo tem metade do número de filhos do que tiveram sua mãe ou sua avó, 40 anos atrás: 2,5, ao invés de cinco. E esse número se reduz constantemente. Em dezenas de países ele já é inferior a dois filhos por mulher, entre eles no Irã, Mianmar, Vietnã, China, é claro, e boa parte do sul da Índia também.

No longo prazo, isso não é o suficiente para manter a população no nível atual. Muitos prevêem que a população mundial chegue ao auge em meados do século e diminua a partir desse momento. Quer aconteça mais cedo ou mais tarde, o envelhecimento global maciço já é uma certeza.

Desconfio que a orgia econômica global do século 20 tenha sido produto de uma população jovem e em franco crescimento. Ela vai morrer à medida que envelhecermos. A década perdida do Japão, e sua provável reprodução no mundo ocidental, talvez constituam o primeiro sinal disso. E já não era sem tempo. Todos sabemos que não podemos continuar como estamos. O planeta não o suportaria. A festa acabou.
                      Fonte: Folha de São Paulo, 06/09/2013




terça-feira, 3 de setembro de 2013

Pintura em tela de Daniel F. Gerhartz

  • Do Mural de Lena Brasil

    ____________________________Daniel F. Gerhartz

Pintura em tela - Picasso

                         Picasso

Uma história engraçada...

O jovem doutor ia passando pelo hospital quando ele viu um paciente passando a vassoura várias vezes no mesmo lugar. Ele estranhou aquilo e foi falar com o paciente.
Olá! O senhor está ajudando na faxina? Muito bom! É bom ver que o senhor está colaborando com a higiene e a ordem do nosso querido hospital. Disse o jovem e orgulhoso médico.
- Não doutor! Eu não estou varrendo o chão. Eu estou coçando as costas da minha amiguinha a formiguinha. Disse o paciente.
- Amiguinha formiguinha! Curioso o médico abaixou-se para ver o que era. Nisso ia passando o diretor do hospital acompanhado de alguns estagiários. O diretor vendo aquela estranha e ridícula cena comentou com os estudantes:
- Jovens! ...Quando vocês estiverem trabalhando aqui tomem cuidado com esse paciente pois, com esse dai, já é o 15° colega que eu vejo cair na história dele.
Edilson Rodrigues Silva


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

O naufrágio da dentadura.


"...transmitida para a rádio e para vários alto-falantes do local"

   Já contei, mas vai de novo com ampliações. O Dentadura II. O jornalista Sérgio Jockymann contou no jornal Folha da Tarde um causo saboroso dos anos 50. Inaugurava-se uma barragem e à cerimônia, feita no alto da obra, veio todo o mundo de sempre e os papagaios de pirata de costume.

    Chegou a vez do prefeito. Todo retaco na sua fatiota nova, ajeitou o microfone de haste, puxou um calhamaço de papel. Arrumou a garganta com um pigarro forte e abriu a boca para falar, fala que seria transmitida para a emissora de rádio local e para vários alto-falantes espalhados na área.

    Desastre. Sua dentadura caiu dentro da barragem. Quinze metros de fundura, como mediu mais tarde um mortificado correligionário. Silêncio total. Depois de um longo tempo, o alcaide boca murcha conseguiu articular uma mensagem radiofonizada de desespero.    

           - Efa não! E’fazia a reprefa!

    Teve também o caso do sempre aqui citado jornalista Carlos Amaro Coelho. Quando tomava umas canjibrinas a mais, conforme gíria da época, inventava de esconder sua dentadura em algum lugar do quarto do hotel onde morava. Na manhã seguinte ele ligava para os companheiros de libação da noite anterior e disparava o SOS dos sem-dentadura.

           - Vofês não fabem onde diabof eftá minha dentadura? Que bofta! P’erdi de nofo meuf dentef!

    E a gente lá ia saber? Um dia estava no sapato, no outro dentro da geladeira e até no chinelo. Paranoico de dentadura, vejam só. De outra vez o Coelho, que era o editorialista da Zero Hora no tempo em que ela era do empresário Ary de Carvalho, foi a um coquetel na casa do chefe, cuja mulher, Marlene, não ia lá muito com a cara do Coelho. Estavam lá secretários de Estado, o governador e seus secretários, empresários, o cardeal Dom Vicente Scherer, magistrados, tout le monde.

    Pois foi em uma dessas rodas de alto coturno que o Coelho encostou. A conversa estava animada e o meu amigo Coelhinho deitava falação. Estava no auge da peroração quando a voz de dona Marlene atravessou o salão e chegou aos ouvidos de uma dúzia de pessoas.

           - Ô seu Coelho! Essa tua dentadura nova fica tão bem em ti...

De "A vida como ela foi"
Fernando Albrecht





Humor: " O padre bêbado!"

O novo Padre da paróquia estava tão nervoso, no seu primeiro sermão, que quase não conseguiu falar.
Antes do seu segundo sermão, no domingo seguinte, perguntou ao Arcebispo como poderia fazer para relaxar, e este lhe sugeriu que na próxima vez, colocasse umas gotas de vodka na água, e que depois de uns goles estaria mais relaxado.
No domingo seguinte aplicou a sugestão e sentiu-se tão bem, que poderia falar alto até no meio de uma tempestade, de tão feliz e descontraí­do que se encontrava.
Depois, ao de regressar a sacristia, encontrou uma nota do Arcebispo dizendo:

"Prezado padre:

1 - Na próxima vez coloque gotas de Vodka na água e não gotas de água na Vodka.
2 - Não coloque limão e açúcar na borda da taça.
3 - O missal não é um apoio para copo.
4 - O manto da imagem de N.S.J.C. não deve ser usado como guardanapo.
5 - Existem 10 Mandamentos e não 12.
6 - Existiram 12 Apóstolos e não 10.
7 - Não nos referimos a Cruz como "aquele T grande".
8 - Não nos referimos ao nosso Salvador Jesus Cristo e seus Apóstolos como "JC e sua Banda".
9 - Davi derrotou Golias com um estilingue e uma pedra, e nunca teve nenhuma relação sexual com ele.
10 - Não nos referimos a Judas como "Filho da Puta".
11 - O Papa é sagrado e não castrado; e não nos referimos a ele como "O Padrinho".
12 - O Pai, O Filho e O Espirito Santo não são "O Velho, o Júnior e o Aparecido".
13 - Judas não enforcou Jesus, e Tiradentes não tem nada a ver com a história.
14 - A Hóstia não é chicletes, portanto evite tentar fazer bolas.
15 - Backstreet Boys não estava na relação de músicas do coro.
16 - Aquela "casinha" era o confessionário e não o banheiro.
17 - Evite apoiar-se na imagem de Nossa Senhora, muito menos abraçá-la.
18 - A iniciativa de chamar o público para dançar foi muito plausí­vel, mas fazer trenzinho e correr pela igreja, não.
19 - Limite-se a sermões sobre religião e evite falar de futebol e política.
20 - água benta é para se benzer e não para refrescar a nuca.
21 - Nunca reze a missa sentado na escada do altar, muito menos com o pé sobre a Bí­blia Sagrada.
22 - As hóstias devem ser distribuídas para o povo e não usadas de aperitivo para acompanhar o vinho.
23 - Nem Bruce Willis nem Sharon Stone estavam na Reencarnação de Cristo.
24 - Aquele pregado na cruz era Jesus Cristo e não Raul Seixas.
25 - Edir Macedo não é Diretor Financeiro da Igreja Católica.
26 - Procure usar roupas debaixo da batina. Evite abanar-se com a batina quando estiver com calor.
27 - Nunca, mas nunca mesmo, leia "Casos Sexuais Veridicos" em uma missa.
28 - O nome do Papa é Francisco e não Leonardo, nenhum dos dois fez dupla com Xororó.
29 - Belém onde Jesus Nasceu não fica no Rio Grande do Sul.
30 - Judas vendeu Jesus no Sanedrin e não no mercado persa e foi por 30 moedas de prata e não por duas pila.
31 - Os pecadores quando morrem vão para o inferno e não para a puta que os pariu !!!!!!
32 - Numa missa não se faz perguntas ao publico, nem existem cartas e universitários.
33 - Onde se reza a missa é o altar e não o "Palco do Mundo".

Pelos 45 minutos de missa que acompanhei, notei essa falhas.
Lembro que uma missa leva em torno de 1 hora e não 2 tempos de 45 minutos.
Espero que tais falhas sejam corrigidas já para o próximo domingo.

Atenciosamente, O Arcebispo

P.S.: Aquele sentado no canto do altar, ao qual se referiu como "travesti de saia", era eu...
 AD