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sábado, 26 de outubro de 2013

O HOMEM TROCADO.- Luís F Veríssimo.

Luis Fernando Veríssimo

Luis Fernando Veríssimo nasceu em 26 de setembro de 1936 em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. É o escritor que mais vende livros no Brasil.

O trabalho do autor também é conhecido na TV, que adaptou para minissérie o livro Comédias da Vida Privada. O programa recebeu o prêmio da crítica como o melhor da TV brasileira.

Filho do escritor Érico Veríssimo e Mafalda Veríssimo. De 1943 a 45, Érico morou com a família nos Estados Unidos, onde lecionou na Universidade de Berkeley, na Califórnia.

Ao retornar ao Brasil, em 1956, começou a trabalhar na editora Globo de Porto Alegre, em 1962 transferiu-se para o Rio de Janeiro onde exerceu as atividades de tradutor e redator de publicações comerciais.

De volta a Porto Alegre em 1967, Luis Fernando começou a trabalhar como copydesk do jornal Zero Hora e como redator de publicidade.

Em pouco tempo já mantinha uma coluna diária, que o consagrou por seu estilo humorístico e uma série de cartuns e histórias em quadrinhos. O primeiro livro, \\\"O popular\\\", de crônicas e cartuns, foi publicado em 1973.

Atualmente, o autor escreve para os jornais Zero Hora, O Estado de São Paulo e O Globo. Criou personagens As Cobras, cujas tiras de quadrinhos são publicadas em diversos jornais.

Em 1995, o livro O Analista de Bagé, lançado em 81, chegou à centésima edição. Algumas de suas crônicas foram publicadas nos Estados Unidos e na França em coletâneas de autores brasileiros.

Crônica já publicada desse grande escritor:

O homem trocado

O homem acorda da anestesia e olha em volta. Ainda está na sala de
recuperação. Há uma enfermeira do seu lado. Ele pergunta se foi tudo bem.
- Tudo perfeito - diz a enfermeira, sorrindo.
- Eu estava com medo desta operação...
- Por quê? Não havia risco nenhum.
- Comigo, sempre há risco. Minha vida tem sido uma série de enganos...
E conta que os enganos começaram com seu nascimento. Houve uma troca
de bebês no berçário e ele foi criado até os dez anos por um casal de
orientais, que nunca entenderam o fato de terem um filho claro com olhos
redondos. Descoberto o erro, ele fora viver com seus verdadeiros pais. Ou
com sua verdadeira mãe, pois o pai abandonara a mulher depois que esta não
soubera explicar o nascimento de um bebê chinês.
- E o meu nome? Outro engano.
- Seu nome não é Lírio?
- Era para ser Lauro. Se enganaram no cartório e...
Os enganos se sucediam. Na escola, vivia recebendo castigo pelo que não
fazia. Fizera o vestibular com sucesso, mas não conseguira entrar na
universidade. O computador se enganara, seu nome não apareceu na lista.
- Há anos que a minha conta do telefone vem com cifras incríveis. No mês
passado tive que pagar mais de R$ 3 mil.
- O senhor não faz chamadas interurbanas?
- Eu não tenho telefone!
Conhecera sua mulher por engano. Ela o confundira com outro. Não foram
felizes.
- Por quê?
- Ela me enganava.
Fora preso por engano. Várias vezes. Recebia intimações para pagar dívidas
que não fazia. Até tivera uma breve, louca alegria, quando ouvira o médico
dizer:
- O senhor está desenganado.
Mas também fora um engano do médico. Não era tão grave assim. Uma
simples apendicite.
- Se você diz que a operação foi bem...
A enfermeira parou de sorrir.
- Apendicite? - perguntou, hesitante.
- É. A operação era para tirar o apêndice.
- Não era para trocar de sexo?
                                                Luis Fernando Veríssimo

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

AEROMÓVEL EM PORTO ALEGRE.

Tecnologia gaúcha! Sem poluição! Movido a ar!
Isso merece um registro especial!

Agora temos o 'Aeromóvel' que ligará o Terminal 1 do Aeroporto Salgado Filho à Estação Aeroporto do Trensurb. A 2ª unidade já foi colocada nos trilhos e o funcionamento ocorrerá em breve.

 A primeira linha da tecnologia 'Aeromóvel' em operação comercial no mundo interligará a Estação Aeroporto ao Terminal 1 do Aeroporto Internacional Salgado Filho. O projeto é totalmente desenvolvido no Brasil e usa tecnologia 100% nacional. Os veículos suspensos, movidos a ar, permitirão integração e acesso rápido e direto dos usuários ao terminal aeroportuário. Desenvolvido pelo Grupo Coester, de São Leopoldo (RS), o Aeromóvel é um meio de transporte automatizado, em via elevada, que utiliza veículos leves, não motorizados, com estruturas de sustentação esbeltas. Sua propulsão é pneumática – o ar é soprado por ventiladores industriais de alta eficiência energética, por meio de um duto localizado dentro da via elevada. O vento empurra uma aleta (semelhante a uma vela de barco) fixada por uma haste ao veículo, que se movimenta sobre rodas de aço em trilhos. Site do Trensurb.

Foto de Norton Soares Gomes.

Foto de Norton Soares Gomes.

Segunda unidade do Aeromóvel, sendo colocada nos trilhos:

Foto de Norton Soares Gomes.

               Fonte: Norton Soares Gomes, no Facebook.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Sabedoria de Avó...


Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de Porto, dizer a minha neta:
- Querida, venha cá. Feche a porta com cuidado e sente-se aqui ao meu lado. Tenho umas coisas pra te contar.
E assim, dizer apontando o indicador para o alto: - O nome disso não é conselho, isso se chama colaboração!
Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões. E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte. Por isso, vou colocar mais ou menos assim:
É preciso coragem para ser feliz. Seja valente.
Siga sempre seu coração. Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão.
Satisfaça seus desejos. Esse é seu direito e obrigação.
Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você.
Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim.
Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona e a Austrália.
Cuide bem dos seus dentes.
Experimente, mude, corte os cabelos. Ame. Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro. Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito..." Vai que o carteiro ganha na loteria - tudo é possível, e o futuro é imprevisível.
Tenha uma vida rica de vida! Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.
Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.
E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável. Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhes desnecessários.
Se for se casar, faça por amor. Não faça por segurança, carinho ou status.
A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode ser um saco!
Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você. Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão. É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.
Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação.
Leia. Pinte, desenhe, escreva. E por favor, dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.
Compreenda seus pais. Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.
Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.
Era só isso minha querida. Agora é a sua vez. Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte: como vai você?
Fonte: Desconhecida.
Imagem captada na web.

domingo, 13 de outubro de 2013

A vida é soma...

Acho injusto a gente se esvaziar de sonhos, de amigos, de outros amores, de planos, de coisas que nos fazem bem. Para mim, a vida é soma: a gente junta uma coisa com a outra, vai enchendo o coração, preenchendo nossos espaços. É bem verdade que muitas vezes precisamos mandar tudo embora para recomeçar novamente. Mas o importa é que a gente nunca deixe de se enxergar no espelho e se ver no fundo.
Clarissa Corrêa


terça-feira, 8 de outubro de 2013

DIA DA CRIANÇA NO BRASIL..

DIA DA CRIANÇA NO BRASIL...

No ano de 1924, o deputado federal Galdino do Valle Filho teve a ideia de "criar" o dia das crianças. Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924. Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes. Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto. A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos no Brasil. (Texto copiado da Internet)....

- Como se observa, a verdadeira finalidade da institucionalização da data foi incrementar o comércio de brinquedos. Aliás, como todas essas datas comemorativas, o acréscimo de lucros por motivos comerciais, sempre foi o motivo principal. Usa-se, apenas, uma imagem, um nome famoso, para ancorar uma campanha extraordinária de vendas.
- Tanto é, que após essas datas, nem se fala sobre o motivo porque foram criadas, mas sim dos percentuais de crescimento das vendas em relação ao ano anterior...
- Deixemos assim pois, na verdade, seria bem pior se não tivéssemos um DIA DA CRIANÇA... Não tem preço ver o sorriso de satisfação no rostinho delas, tendo às mãos um brinquedo novo. Que venha o dia 12 de Outubro de 2013 e que, pelo menos nele, todas as crianças do mundo estejam felizes... (Texto de Rui E L Tavares).
 
 

Humor: Cuidado!!! Cão bravo....

 
À noite, aqueles dois assaltantes resolveram entrar naquela casa de praia que estava em reforma.
Logo na entrada o primeiro ladrão notou um grande cartaz onde estava escrito:
“Cuidado! Cão corintiano e anti-social”
- Você não falou que à noite não tinha cachorro aqui. Disse o primeiro marginal.
- Eu disse! Foi o que deu para perceber durante o dia. O dono trás os cães com ele e depois ele os leva de volta para a cidade. Pode ficar tranqüilo. Não tem perigo.  Olha! Eu vou por aqui e você vai pelos fundos Ok! Disse o segundo bandido. 
- Ok! Concordou o primeiro ladrão.
Assim que eles se separaram o primeiro ladrão foi até os fundos da casa e depois de uns minutos o meliante voltou correndo mais rápido que The flash. Ele passou pelo segundo ladrão e disse:
-  Corre mano!...Corre!...Corre!
E saiu correndo mais que raio em direção a rua.
O segundo bandido, atônito, e sem saber o que fazer também começou a correr na mesma direção.
Depois, mais calmos, os dois marginais se encontraram:
- Cara! O que foi que aconteceu? Você viu alguma coisa? Era gente? Era um cachorro? Ele te mordeu?   Perguntou o segundo bandido.
- Não, não era gente não. Eu sai correndo foi por causa do cachorro. Disse o primeiro meliante.
- Cachorro! Você viu o cachorro? Perguntou o segundo bandido.
- Sorte minha que eu não vi o cachorro não. Mano, eu vi foi o prato da fera. Cara nós tivemos muita sorte. Só pelo tamanho do prato em que ele come deu pra ver que se ele tivesse nos encontrado nós estaríamos fritos, não ia sobrar nada para contar história. Disse aliviado o primeiro ladrão.
No dia seguinte, na casa em reforma:
- Ôxente! Ô Juca! Cê viu o que aconteceu com a caixa de massa de cimento? Ela está cheia de marca de pé de gente. Será que entrou ladrão aqui? Perguntou um dos operários.
Edilson Rodrigues Silva
 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Adquirindo experiências...

 Antes de  encontramos a pessoa certa para nos fazer companhia para o resto da vida, passamos por algumas situações e pessoas.   Com essas, muitas vezes,  conhecemos a decepção, alegria, a tristeza. Vemos os erros delas e erramos também. A cada erro um novo aprendizado, para  quem usa o erro como sabedoria. Mas,  quem não usa esse recurso para isso, nunca aprende e sempre persiste no mesmo erro.  Também com essas pessoas aprendemos a amar, a cuidar, a encarar a tristeza, a angústia e as dificuldades. Depois que todas essas pessoas passam pela nossa vida, já teremos aprendido bastante, como também amadurecido. Aí sim já adquirimos experiência e conhecimento, para decidirmos pela pessoa certa. É a maturidade que oportuniza a escolha do caminho certo. Se quisermos aprender!
Silas Gabriel de Souza



quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Feridas na alma são aquelas que doem mesmo quando não vemos mais o machucado; quando o que causou a ferida não está mais presente e, portanto, no silêncio da noite elas voltam e incomodam. Às vezes impedem o sono. E doem... dói o peito, doem os olhos, dói o coração...

São aquelas causadas na infância por abusos, desamor, indiferença, incompreensão. Ou causadas pela perda irreparável de alguém que era essencial na vida da gente. Ou pela mágoa causada por traições de pessoas nas quais depositávamos toda a nossa confiança.

Todos os anos possíveis gastos em terapia podem até amenizar o sentimento doloroso, mas não apagar. O tempo também não apaga. Mesmo se a memória procura mil facetas de "esquecer", há sempre aquele dia em em um fato ou qualquer outra coisa pode trazer tudo à tona.

Infelizmente, as centenas de mensagens de auto-ajuda também não conseguem curar esse tipo de doença que consome a alma. Remédios são inúteis, quando não prejudiciais mesmo.

E então? Estamos condenados a viver o resto das nossas vidas carregando essa "bola" acorrentada nos pés, como prisioneiros condenados?

Não necessariamente...

O primeiro grande passo é a vontade de se curar. Sem isso, nada feito. Ninguém pode fazer por nós o que não desejamos nós mesmos. Sabe-se que mesmo fisicamente uma pessoa não pode curar-se sem que haja uma íntima vontade e desejo de se estar curado. Não são os médicos que fazem milagres, eles fazem a parte deles. Mas o maior trabalho fica por conta da própria pessoa.

Depois... só há um meio de apagar essas cicatrizes que se abrem com freqüência: entregar, inteiramente, nossos males nas Mãos dAquele que "verdadeiramente tomou sobre si todas as nossas dores."

Ainda assim não é fácil, pois para entregarmos é necessário tirar uma parte da gente e se desligar dela. E o ser humano não está preparado para isso. Não que ele não queira, mas porque não é mesmo fácil.

É necessário uma enorme força de vontade e um amor profundo por si mesmo e por aqueles que nos amam e querem que estejamos bem. É necessário uma dose muito grande de perdão. É necessário tentar esquecer uma página do livro da própria vida, rasgá-la, queimá-la. E depois, é preciso a aprender a viver sem essa parte, viver uma vida nova e diferente.

É realmente difícil... mas possível! E possível somente se a própria pessoa se dispõe a isso. É algo pessoal, muito pessoal... Pessoal, entre Deus e nós...

Letícia Thompson

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

ELOS DA VIDA.


 Pessoas são como elos...
 Elos que se entrelaçam pela força do destino.
 Elos que se definem pelo livre arbítrio.
 Pessoas formam histórias,
 Histórias de vida com rumos pré-destinados.
 Histórias de vida de livre escolha dos próprios atos.
 O nosso eu é formado por pessoas...
 Pessoas que amamos, odiamos, especiais ou insignificantes.
 A nossa história é formada por pessoas.
 Muitas delas ficam apenas um pouquinho conosco...
 Outras uma eternidade de tempo físico...
 Outras uma eternidade de tempo imortal.
 Essas ficam conosco mesmo depois que o
 ELO físico se rompe...
 São relações eternas de amor
 O rompimento doloroso só é capaz de
 Provocar o afastamento da matéria.
 Do espírito jamais...
 São essas as pessoas que fundamentam
 O nosso alicerce de vida...
 Elas vão e ficam ao mesmo tempo.
 São pessoas que jamais nos deixam sós,
 Pelo simples fato de morarem dentro de nós...
 Essas são elos inquebráveis, que nos tornam
 capazes de ser também elos em outras vidas...
 Elos de amizade...
 Elos de amor...
 E assim é a corrente da vida,
 Onde as pessoas formam sempre elos...
 Sinto que vivemos em uma nova era de relacionamento,
 Elos... Elos virtuais.... mas tão reais.
 Elos que nos marcam profundamente.
                                        D.A.
                                        Imagem: da web



terça-feira, 1 de outubro de 2013

Vestígios do que aprendi...

Sou apenas reflexo. Vestígios do que aprendi. Sou mistura de ideias que não sabem ficar quietas. Que insistem em ser expostas. Espelhadas. Enquadradas em algum contexto. Hoje sou saudade. Saudade e nada mais. Sou um pouco de passado também. Do passado que é justamente esta falta de agora. Sou um pouco do ontem. Do que era bem querer e neste instante é razão. Reflito. Clareio e só. Comportei alguns sentimentos que não valem ser citados. Estou alimentando uns outros. Pra inovar um pouco. Mas ainda assim sou frágil. E acho que vou sempre ser. Mesmo colecionando sorrisos. Mesmo reunindo os únicos traços que forças que restam. Mesmo assim. Admito minha pequenez. E continuo sendo eu. Menina. Impulsiva. Medrosa. Chorona e inquieta. Mas que sonha. Sou apenas sonho. A vida toda é um susto.
Wanderly Frota