A pandemia da Covid ainda não acabou e já nos deparamos com outra tão ou mais preocupante.
A da dengue, alastrou-se pelo Brasil afora, um simples e safado mosquitinho, pondo medo da doença.
Cuidamos de nossos quintais, mas não se sabe se os demais o fazem. Com as enchentes , acumulou muita água, que parada em valos, dá origem a focos. Não há meio de interromper
este ciclo.
Repelentes farmacêuticos e caseiros , com cravo, alcool de cereais e oleos essencias, mas os danados dos mosquitos, grudam no corpo, no meio destes, pode estar um contaminado e aí,
pronto, ficamos infectados.
Aqui em SC, postos de saúde, Unidades de pronto atendimento e hospitais da região, lotados de casos. Como atender tanta gente? Aí chegou a vacina, eu não faço, medo dos efeitos colaterais, na minha faixa etária.
Tanta coisa surgindo, que estamos perdidos. Surge o medo de sair em locais de aglomerações, quando o danadinho do inseto pode estar perto de nossas casas. A saúde pública já está em colapso, poucas fixas ao dia
( SUS), para atender a demanda. Receitam um analgésico e mandam para casa.
Se o caso complica, aí se instala o pânico. A força da fé ajuda, mas , a busca de solução para essas doenças,
está na sociedade também, que deve contribuir para a limpeza e a higiene de suas propriedades, o poder público faz sua parte, fiscalizando, mas se a população não contribui, aí nada a fazer.
Tudo está mudando, o clima ( este verão foi o caos, chuvas e calor intensos, enchentes, destruição por
temporais , doenças endêmicas. Sinal dos tempos ou descaso com o lixo , descarte em terrenos baldios,
com mato crescendo, água parada, formam focos desses insetos.
Vamos seguindo e fazendo nossa parte.
(Luiza Menin Manfredi)
Editado em publicado no Recanto das Letras
aos 25/02/2024