Existem pessoas que parecem nunca
mudar suas vidas.
Nascem numa cidade e nunca se mudam.
Algumas sequer viajam.
Tem gente que passa a vida
trabalhando para ter mais dinheiro no futuro, mas nunca o usa no presente.
Para algumas pessoas a ilusão de se
ter o domínio sobre o amanhã é o que mais lhes traz felicidade, pela falsa
segurança que isto provoca.
Falsa porque ninguém pode prever
realmente o dia de amanhã. Se de um lado esta imobilidade faz uma pessoa
segura, junto com ela vem estagnação.
Muitos são os que têm medo da morte.
Não deve mesmo ser algo fácil encarar
o absoluto desconhecido e de forma tão solitária. Mas, pior do que morrer é
viver a vida pensando nisso.
Enquanto alguns vivem desafiando a
morte, há uma quantidade muito maior de pessoas que deixa de experimentar
coisas incríveis durante a vida pelo medo de perdê-la. No entanto, já a perde
antes mesmo do falecer do corpo.
Sem contar os que vivem em torno de
doenças, ao invés de usar a saúde que tem, pouca ou muita, para o dia que esta
aí.
Desde pequenos ouvimos os mais velhos
dizendo:
“A vida passa rápido demais”. E passa
mesmo. Escorre por entre nossos dedos como água. Ou passam por nossos corpos
como o vento.
A vida é um sopro.
Do alto dos meus quase quarenta,
quando olho para trás, percebo um olhar de criança sobre algumas coisas e ainda
me pego questionando: por que só agora fui entender tão nítida lição?
Por que não fui diferente antes? Como
não me dei conta de que tal coisa funciona assim? E assim por diante.
Não é fácil olhar para trás e se dar
conta de tantos erros e tantos entendimentos que vieram apenas com o passar dos
anos.
Mas pior do que os arrependimentos
das atitudes incorretas ou impensadas é a atitude nenhuma.
Somos seres sonhadores, pensantes e
também errantes.
Precisamos de nossos sonhos para
criar as metas de vida que nos causam bem estar quando as atingimos.
Assim como precisamos dos erros para
o crescimento e maturidade individual.
Passamos muitas vezes uma vida
inteira temendo a morte. Anos e anos nos lamentando pelos erros do passado.
Mas até esse lamentar faz parte de
nosso aprendizado.
Pior do que deixar de viver pelo medo
de morrer e do deixar de fazer pelo medo de errar, é o ir embora desta vida com
a culpa de não ter vivido.
A vida está aí para ser vivida da
melhor forma. Agora. Com o sorriso nos lábios, amor no coração e boa vontade
com o que quer que a vida traga.
“Ah, mas e se estiver chovendo? Vivo
amanhã!”.
Amanhã poderemos não estar mais vivos
para sentir o frescor da chuva.
“Ah, mas eu não posso gastar meu
dinheiro agora”.
Amanhã, se estivermos mortos, sequer
precisaremos de tal dinheiro.
“Ah, mas agora eu tenho que
trabalhar”.
A VIDA É UM SOPRO....
Existem pessoas que parecem nunca
mudar suas vidas.
Nascem numa cidade e nunca se mudam.
Algumas sequer viajam.
Tem gente que passa a vida
trabalhando para ter mais dinheiro no futuro, mas nunca o usa no presente.
Para algumas pessoas a ilusão de se
ter o domínio sobre o amanhã é o que mais lhes traz felicidade, pela falsa
segurança que isto provoca.
Falsa porque ninguém pode prever
realmente o dia de amanhã. Se de um lado esta imobilidade faz uma pessoa
segura, junto com ela vem estagnação.
Muitos são os que têm medo da morte.
Não deve mesmo ser algo fácil encarar
o absoluto desconhecido e de forma tão solitária. Mas, pior do que morrer é
viver a vida pensando nisso.
Enquanto alguns vivem desafiando a
morte, há uma quantidade muito maior de pessoas que deixa de experimentar
coisas incríveis durante a vida pelo medo de perdê-la. No entanto, já a perde
antes mesmo do falecer do corpo.
Sem contar os que vivem em torno de
doenças, ao invés de usar a saúde que tem, pouca ou muita, para o dia que esta
aí.
Desde pequenos ouvimos os mais velhos
dizendo:
“A vida passa rápido demais”. E passa
mesmo. Escorre por entre nossos dedos como água. Ou passam por nossos corpos
como o vento.
A vida é um sopro.
Do alto dos meus quase quarenta,
quando olho para trás, percebo um olhar de criança sobre algumas coisas e ainda
me pego questionando: por que só agora fui entender tão nítida lição?
Por que não fui diferente antes? Como
não me dei conta de que tal coisa funciona assim? E assim por diante.
Não é fácil olhar para trás e se dar
conta de tantos erros e tantos entendimentos que vieram apenas com o passar dos
anos.
Mas pior do que os arrependimentos
das atitudes incorretas ou impensadas é a atitude nenhuma.
Somos seres sonhadores, pensantes e
também errantes.
Precisamos de nossos sonhos para
criar as metas de vida que nos causam bem estar quando as atingimos.
Assim como precisamos dos erros para
o crescimento e maturidade individual.
Passamos muitas vezes uma vida
inteira temendo a morte. Anos e anos nos lamentando pelos erros do passado.
Mas até esse lamentar faz parte de
nosso aprendizado.
Pior do que deixar de viver pelo medo
de morrer e do deixar de fazer pelo medo de errar, é o ir embora desta vida com
a culpa de não ter vivido.
A vida está aí para ser vivida da
melhor forma. Agora. Com o sorriso nos lábios, amor no coração e boa vontade
com o que quer que a vida traga.
“Ah, mas e se estiver chovendo? Vivo
amanhã!”.
Amanhã poderemos não estar mais vivos
para sentir o frescor da chuva.
“Ah, mas eu não posso gastar meu
dinheiro agora”.
Amanhã, se estivermos mortos, sequer
precisaremos de tal dinheiro.
“Ah, mas agora eu tenho que
trabalhar”.
O trabalho deixa de ter qualquer
significado quando partimos desta para melhor, como tantas outras coisas.
Para cada um de nós há diferentes
razões de felicidade e contentamento sobre a existência. Então, que cada um
possa vivenciar essas razões agora, porque o dia de amanhã pode simplesmente
não existir.
A vida é mesmo um sopro.
Aproveite a brisa!
O trabalho deixa de ter qualquer
significado quando partimos desta para melhor, como tantas outras coisas.
Para cada um de nós há diferentes
razões de felicidade e contentamento sobre a existência. Então, que cada um
possa vivenciar essas razões agora, porque o dia de amanhã pode simplesmente
não existir.
A vida é mesmo um sopro.
Aproveite a brisa!
Roberto Shinyashik
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