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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Humor: para chorar de rir...

O Carlos, advogado, 45 anos, bonacheirão, adorava feijoada.
Porém, sempre que a comia, o feijão causava-lhe uma reação fortemente embaraçosa.
A sua saliente barriga inflava ainda mais, e os gases...
Um dia apaixonou-se. Quando chegou a altura de pedir a mulher em casamento, pensou:
«Ela de boa família, cheia de etiqueta, uma verdadeira dama, não vai aguentar estar casada comigo se eu continuar assim...»
Decidiu fazer um sacrifício supremo e deixou de comer feijoadas.
Pouco depois, estavam casados.
Passados alguns meses, ao voltar do trabalho, o carro avariou.
 Como estava longe, ligou à mulher e avisou-a que ia chegar tarde, pois tinha de regressar a pé.
 No caminho, passou por um pequeno restaurante e foi atingido pelo irresistível aroma de feijoada acabada de fazer.
 Como faltava muito para chegar, achou que a caminhada iria livrá-lo dos efeitos nefastos do feijão.
 Entrou, pediu, fez a sua pirâmide no prato. Ao sair, tinha 3 doses de feijoada no estômago.
 O feijão fez efeito e, durante todo o caminho, foi a peidar-se sem parar.
 Foi para casa literalmente a jacto.
 Peidava tanto que tinha de travar nas descidas, e nas subidas quase não fazia esforço a andar.
 Quando se cruzava com pessoas continha-se, e aproveitava a oportuna passagem de um ruidoso camião para soltar os gases.
 Quando chegou a casa, já se sentia mais seguro.
 A mulher parecia contente quando lhe abriu a porta e exclamou:
- «Querido, tenho uma surpresa para o jantar!»
Tirou-lhe o casaco, pôs-lhe uma venda nos olhos, levou-o até à cadeira na cabeceira da mesa, sentou-o e pediu-lhe que não espreitasse.
 Já sentia mais uma ventosidade anal à porta, mas controlou-se.
 No momento em que a mulher ia retirar a venda, o telefone tocou.
 Ela obrigou-o a prometer que não espreitaria e foi atender o telefone. Era uma amiga...
 Enquanto ela estava longe, o Carlos aproveitou, levantou uma perna e «ppuueett», soltou um.
 Era um peido comum. Para além de sonoro, também fedeu a ovo podre.
 A plenos pulmões, soprou várias vezes, a toda a volta, para dispersar o cheiro.
 Quando começou a sentir-se melhor, surgiu outro. Este parecia potente.
 Levantou a perna, tentou sincronizar uma sonora tosse para encobrir e «pprrraaaaaaaa».
 Saiu um rasgador tossido.
 Parecia a ignição de um motor de camião, e com um cheiro mil vezes pior que o anterior.
 Para não sufocar com o cheiro a enxofre, abanou o ar com as mãos e soprou em volta, à espera que o cheiro dissipasse.
 Quando a atmosfera estava a voltar ao normal, eis que vem lá outro.
 Levantou as pernas e deixou sair o torpedo.
 Este foi o campeão, as janelas tremeram, os pratos saltaram na mesa, a cadeira saltou e, num minuto, as flores da sala murcharam.
 Enquanto ouvia a conversa da mulher ao telefone, permanecia fiel à sua promessa de não espreitar e continuou assim por mais um tanto, a peidar-se e a tossir, a levantar ora uma perna ora a outra, a soprar em volta, a sacudir as mãos e a abanar o guardanapo.
 Acendeu o isqueiro e desenhou com a chama círculos no ar, a tentar queimar o nefasto metano, que teimava em acumular-se na atmosfera.
 Ouviu a mulher despedir-se da amiga.
 Sempre com a venda posta, levantou-se apressadamente e, com uma mão, deu umas palmadas na almofada da cadeira para soltar o gás acumulado, enquanto a outra mão abanava para dispersar o cheiro.
 Sacudiu e deu palmadas nas calças para libertar-se dos últimos resíduos.
 Ouviu o «plim» do telefone a desligar.
 Alarmado, sentou-se rapidamente, compôs-se, ajeitou o cabelo, respirou profundamente, pousou as mãos ao lado do prato e assumiu um ar sorridente.
 Era a imagem da inocência quando a mulher entrou na sala.
 Desculpando-se pela demora, ela perguntou-lhe se havia espreitado à mesa.
 Depois de ele jurar que não, ela retirou-lhe a venda, e... SURPRESAAAAAA!!!
 Estavam 12 pessoas, perplexas, pálidas e constrangidas, sentadas à mesa: os pais, os sogros, os irmãos e os colegas de tantos anos de trabalho.
 Era a festa surpresa do seu aniversário...
                                   Desconheço o autor.



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